Movimento de estudantes, servidores e sindicalistas durou quase quatro horas e interditou ruas da capital.
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Manifestantes caminharam da Praça Universitária até a Praça do Bandeirante, em Goiânia — Foto: Rodrigo Gonçalves/G1
Estudantes, servidores públicos e sindicalistas protestaram nesta terça-feira (13) em Goiânia contra a reforma da Previdência e em defesa da Educação. O grupo se reuniu na Praça Universitária e seguiu em caminhada até a Praça dos Bandeirantes, em um percurso de 2,5 km. O ato durou quase quatro horas.
A concentração começou às 15h. Os manifestantes escreveram mensagem de protesto em cartazes e também realizaram apresentações culturais, como uma roda de samba.
"O samba canta a resistência. É cultura popular e faz parte também da luta pela Educação. O nosso ato não é baderna, é uma resposta a este governo. Não vamos aceitar que privatize a nossa universidade. A gente é contra estes cortes de verbas que estão colocando em risco a UFG, que pode fechar as portas. A nossa voz é a nossa força nas ruas", disse Letícia Scalabrini, uma das organizadoras do protesto.
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Manifestantes se concentram na Praça Universitária, em Goiânia — Foto: Rodrigo Gonçalves/G1
Interdições no trânsito
O protesto contou com moradores de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás, Planaltina, Caldas Novas, entre outras cidades goianas. O grupo levou 1h15 para percorrer da Praça Universitária, no Setor Universitário, até a Praça do Bandeirante, no Setor Central.
Durante o trajeto, houve a interdição das vias percorridas pelos manifestantes: Avenida Universitária, Rua 10, Praça Cívica e Avenida Goiás - até o cruzamento com a Avenida Anhanguera, onde fica a Praça do Bandeirante. No fim do ato, o grupo bloqueou totalmente o tráfego durante meia hora.
As interdições no trânsito causaram revolta de alguns motoristas e passageiros de ônibus. Apesar disso, não houve registro de crimes durante a manifestação.
Ato nacional
Pelo mesmo motivo, protestos aconteceram em várias cidades do país. Em Goiás, a organização do movimento foi do Fórum Goiano Contra a Reforma da Previdência, composto por centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de Goiás (CTB-GO) e a Força Sindical. Também participaram do ato integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO).
"Estamos na rua pela quarta vez nos últimos meses, porque não podemos aceitar o governo destruir o pouco que temos na Educação. Vamos fortalecer as nossas lutas nas ruas e nas salas de aula contra esse retrocesso que vivemos, com perdas de direitos, com os cortes da Educação. A Reforma da Previdência é uma enganação", falou a presidente do Sintego, Bia de Lima.
Reforma da Previdência
A pauta contra a reforma da Previdência é recorrente em atos que envolvem críticas ao governo federal. A proposta de emenda à Constituição que altera as regras para a aposentadoria foi enviada pelo Executivo ao Congresso. O texto já foi aprovado em dois turnos na Câmara e agora está sendo discutido pelo Senado.
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Por Rodrigo Gonçalves e Paula Resende, do G1 GO
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