09/03/2018

Obras do Restaurante Cidadão de Jaraguá serão vistoriadas

O governador Marconi Perillo vistoria nesta sexta-feira, dia 9, às 9 horas, o prédio onde vai funcionar o Restaurante Cidadão de Jaraguá, programa do Governo de Goiás, administrado pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) em parceria com as prefeituras. A unidade fica na Rua João Pedro de Oliveira, no Jardim Aeroporto 3. A inauguração está prevista para o mês de abril.

Serão servidas no local 500 refeições diariamente, de segunda a sexta-feira, com início do atendimento às 10h30 e término às 14 horas. O tíquete para o almoço custará R$ 2,00, o mesmo preço simbólico praticado nas demais unidades do Restaurante Cidadão da OVG.

Elaborado com base no Programa de Alimentação do Trabalhador, do Ministério do Trabalho e Emprego, o cardápio do Restaurante Cidadão é supervisionado por nutricionista, garantindo uma alimentação balanceada e com refeições variadas, mantendo o equilíbrio entre os nutrientes.

São onze unidades do programa no Estado, nos municípios de Goiânia (duas), Aparecida de Goiânia, Anápolis (duas), Luziânia (duas), Rio Verde, Águas Lindas, Valparaíso e Minaçu. Juntos, os restaurantes servem mais de mais de 11 mil refeições diariamente.

Neste sábado, dia 10, será inaugurado um Restaurante Cidadão em Caldas Novas, que servirá 600 refeições/dia. Quando o restaurante de Jaraguá for inaugurado, o programa passará a ter treze unidades em Goiás.

Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional da OVG

08/03/2018

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Abadia de Goias: Vereador Luizinho da Saúde de Abadia de Goiás faz homenagem as mulheres



Minha gratidão e admiração por todas vocês mulheres, que diante de tanto carinho, paciência e sabedoria começam muito cedo a traçar suas metas para ajudar a construir um mundo melhor, de paz e fraterno. O nosso fascínio é infinito, perante o equilíbrio entre a delicadeza e a força que caracterizam a alma e os gestos femininos. A todas vocês que são guerreiras e heroínas, as empresárias, as donas de casa, as comerciantes e operárias, educadoras, médicas e funcionárias públicas… 
Mães, filhas, irmãs, esposas e amigas, e a todas que agora estão aqui presentes... 
Meus parabéns por tornarem esse mundo mais belo e delicado.

06/03/2018

A Secretária de Cultura de Abadia de Goiás, convida a todos anadienses a Participar do Grupo da Casa da Cultura

A Secretária de Cultura de Abadia de Goiás, convida a todos anadienses a Participar do Grupo da Casa da Cultura, Onde a Prefeitura Municipal de Abadia de Goiás Através do Departamento de Cultura ministram Aulas Gratuitas de Violão, Bateria, Teclado, Contra Baixo, Teatro, Capoeira, Ballet Clássico, Karatê, Zoe Dança, Dança Kids, Dança Cristã, Reforço Escolar e Alfabetização Adulto. Tudo Grátis Para toda a População, Neste Grupo você Poderá Acompanhar os Dias, Horários das Aulas, Cursos, Oficinas Culturais, Apresentações, Shows e Eventos Oferecidas Pelo Departamento de Cultura. , Venha Participar! Você é um Convidado(a) Especial para Casa da Cultura de Abadia de Goiás.

Cybelle Tristão assume regional da Polícia Civil

A nova delegada da Polícia Civil é a primeira mulher a assumir o comando de uma DRP nos últimos 20 anos
Reprodução
A delegada da Polícia Civil, Cybelle Tristão é a primeira mulher a assumir o comando de uma Delegacia Regional de Polícia (DRP) nos últimos 20 anos. A ex-titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), de Aparecida de Goiânia, foi empossada como comandante da 2º DRP na última quinta-feira, 1. Além de Aparecida, Cybelle gerencia e comanda a corporação em mais 14 municípios: Abadia de Goiás, Campestre, Nazário, Nova Fátima, Caldazinha, Aragoiânia, Bela Vista, Bonfinópolis, Guapó, Hidrolândia, Senador Canedo, Professor Jamil, Trindade e Varjão.

Para a delegada, as mulheres estão quebrando preconceitos institucionais mostrando, na prática, seu potencial, dinamismo, severidade e delicadeza. “Meu objetivo é agir com severidade no enfrentamento à criminalidade, sem perder a sensibilidade que é inerente à mulher, para resolver o problema do cidadão”, avaliou.

De acordo com o novo delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes, a indicação de Cybelle ao cargo foi motivada, principalmente, pela atuação de destaque na condução de investigações e elucidação de crimes na Central de Flagrantes do 4º DP de Aparecida, onde atuou por 10 anos e pelo comprometimento em defesa das mulheres aparecidenses enquanto delegada titular da DEAM. “A Cybelle conhece bem a cidade e tem experiência na atuação policial contra a criminalidade. Certamente, esse perfil foi determinante para que ele assumisse a regional”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil durante o evento de posse.

Esta não é a primeira vez que Cybelle quebra tabu e desconstrói paradigmas e preconceito em relação ao potencial e representatividade da mulher na sociedade goiana. O primeiro desafio foi levou a força, a delicadeza e o potencial da mulher no cenário político de Goiás, que ficou 28 anos sem nenhuma mulher no parlamento da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia. “Estou acostumada com desafios e adversidades, mas certamente, este é o maior desafio da carreira na corporação, e é também a realização de um sonho. Um comando desafiador!”

Há 13 anos de corporação, a delegada se diz que comandar uma DRP é a realização de um sonho, mas reconhece os desafios de coordenar e comandar 14 delegacias e pelo menos, 140 policiais. Cybelle afirma que o objetivo é intensificar a repressão ao tráfico de drogas, é a principal meta. “Quero aproximar a Polícia Civil da sociedade, valorizar e motivar policiais, garantir condições de trabalho que aumente o desempenho das missões e reduza os índices de criminalidade. Combater o tráfico significa redução de furtos, roubos e homicídios”.

Legado

Em um ano à frente da DEAM de Aparecida, a delegada Cybelle Tristão intensificou o trabalho de proteção e valorização da mulher vítima da violência doméstica. A exemplo da “Patrulha Maria da Penha”, que garante acompanhamento na execução de medidas protetivas, em parceria com a Polícia Militar e Guarda Municipal. “O número de denúncias aumentou gradativamente na DEAM. Atualmente, 15 mulheres são atendidas por dia”, relatou. As solicitações de medidas protetivas variam de cinco a oito por dia. “Apesar do auto descumprimento das medidas, as mulheres estão mais encorajadas em denunciar o companheiro agressor”, revelou a delegada. Outra iniciativa da ex-titular da DEAM de Aparecida é o projeto “OAB em Defesa das Mulheres”, que garante apoio jurídico à vítima de violência sexual, doméstica e social, com especialistas em direito criminal, cível e de família.

Por Patrícia Santana
Do /Diário do Estado

04/03/2018

Investimentos na Educação transformam vidas em Goiás, afirma secretária

A professora Raquel Teixeira, titular da Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (Seduce), que planejou com o governador Marconi Perillo as Escolas Padrão Século XXI, tem percorrido todas regiões do Estado contempladas com novas escolas. Segundo ela, a Escola Padrão Século XXI, localizada no Distrito de Campos Lindos, Distrito de Cristalina, inaugurada nesta quinta-feira, dia 22, vai transformar as vidas dos professores, dos alunos e dos familiares “porque esse modelo foi concebido para ultrapassar os muros da escola”.

Sobre o volume de recursos dispensados pelo governador Marconi Perillo para a Educação, ela esclareceu que só na aquisição de carteiras escolares o Governo do Estado aplicou R$ 130 milhões, “dinheiro que vai trazer para nós o melhor Ideb do País”.

“Marconi Perillo é um governador que vai deixar saudades. Nós somos gratos a ele que nunca esqueceu do povo dos municípios do Entorno do DF”, declarou o deputado federal Célio Silveira.

O Governo de Goiás entregou Escolas Padrão Século XXI no Entorno do Distrito Federal em Valparaíso, Cidade Ocidental, Santo Antônio do Descoberto, Formosa e Planaltina, investimentos que somam R$ 25,2 milhões. Para o mês de março, estão previstas inaugurações de escolas em Valparaíso de Goiás, Padre Bernardo, no Distrito de Santa Rosa (Formosa), Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Águas Lindas.

Marconi disse que “as obras executadas pelo Governo do Estado estão sendo feitas para durar, com padrão de excelência de primeiro mundo. São obras marcantes que garantem o desenvolvimento econômico, como a rodovia GO-436, e o futuro de toda uma geração, com a nova escola”.

Segundo o deputado estadual Diego Sorgatto, Goiás, assim como os demais estados brasileiros, foi atingido pela crise, “mas o governador respondeu com trabalho e planejamento, e é por isso que estamos colhendo o resultado, hoje, aqui em Cristalina, com educação de qualidade. Se não tivéssemos um governador como o Marconi Perillo, Campos Lindos não estaria recebendo essa escola que tanto nos orgulha”.

Mais 17 novas escolas já se encontram em processo de licitação. Com isso, o número de unidades educacionais nesse modelo arquitetônico chegará a 67 unidades. Somente no ano passado o Governo de Goiás destinou R$ 4 bilhões para a Educação.

Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás

Maitê Proença responde a crítica por receber pensão do governo

Maitê Proença: "meu pai pagou a vida inteira, então, está pago"
A atriz Maitê Proença respondeu nesta sexta-feira (2), no programa Mariana Godoy Entrevista, às críticas por receber uma pensão do governo, paga a filhas solteiras de alguns funcionários públicos.

Ela recebe o benefício do governo do Estado de São Paulo desde 1989, quando o desembargador Eduardo Gallo, seu pai, faleceu. Apesar de ter chegado a perder o benefício quando estava em um relacionamento estável, conseguiu reverter a decisão na Justiça.

Questionada por um telespectador sobre o tema, ela disse acreditar que, como seu pai pagou pelo benefício, e que havia um imposto específico para isso, ela tem direito a ele.

“Esse benefício – que dizem que era de militar, mas meu pai nunca foi militar – meu pai pagou a vida inteira, então, está pago. Saiu do salário dele mensalmente, isso foi um benefício pago pelo imposto específico para isso”, afirmou.

Sobre qual destino dá ao dinheiro recebido, a atriz limitou-se a argumentar que não precisa dar satisfações sobre sua vida privada. “Não vou discutir sobre a minha vida privada e sobre o que faço com o dinheiro. Ele não sabe se faço caridade ou não, se eu pego esse dinheiro e dou para alguém, ele não sabe nada disso. Eu prefiro fazer isso por conta própria do que dar na mão do governo”.

Por: Estadão

Pesca é liberada em todos os rios de MT

Chegou ao fim nesta quinta-feira (01.03) o período de defeso, piracema, nas Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins, sendo a pesca em Mato Grosso liberada mesmo nos rios que fazem divisa com outros Estados. No entanto, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) alerta que nas unidades de conservação da categoria de proteção integral, a atividade da pesca é proibida durante todo o ano.

Portanto, quem irá pescar no rio Paraguai ou Juruena, por exemplo, deve estar atento aos trechos dos rios que cortam as áreas de Unidades de Conservação. No caso do Juruena, há restrição no trecho que corta o Parque Nacional do Juruena e o Parque Estadual Igarapés do Juruena. Já para o rio Paraguai, o pescador deve estar atento às áreas do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e do Parque Estadual do Guirá. E se a intenção for pescar no rio das Mortes, fica proibida a prática da pesca no trecho do curso d´água que cruza o Refúgio da Vida Silvestre Quelônios do Araguaia. Ao todo, Mato Grosso abriga 68 áreas de proteção integral conforme mapa abaixo.

As unidades de conservação da categoria proteção integral visam a proteção da natureza e por isso as regras são mais restritivas. Nesse grupo é permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais; ou seja, aquele que não envolve consumo, coleta ou danos aos recursos naturais. Entre os usos indiretos dos recursos naturais podemos ter a recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, pesquisa científica, educação e interpretação ambiental, entre outras.

Regras da pesca

A secretária executiva do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), Gabriela Priante, lembra que os pescadores profissionais e amadores precisam seguir algumas regras determinadas pela Lei Estadual nº 9.096/2009. A legislação estabelece a proibição para uso de apetrechos de pesca como: tarrafa, rede, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho, garateia pelo processo de lambada, substâncias explosivas ou tóxicas, equipamento sonoro, elétrico ou luminoso.

As medidas mínimas dos peixes constam na carteira de pesca do Estado e algumas delas são: piraputanga (30 cm), curimbatá e piavuçu (38 cm), pacu (45 cm), barbado (60 cm), cachara (80 cm), pintado (85 cm) e jaú (95 cm).

Denúncias

O cidadão pode denunciar a pesca predatória e outros crimes ambientais à Ouvidoria Setorial da Sema: 0800-65-3838/ou via WhatsApp no (65) 99281-4144. Outros telefones para informações e denúncias: (65) 3613-7394 (Setor Pesca), nas unidades regionais da Sema ou aplicativo MT Cidadão

Acusado de matar caminhoneiro é preso numa mata em MT



Policiais do 4º Pelotão Polícia Militar Feliz Natal prenderam na tarde de quinta-feira (01.03) Giovane Gonçalves, 27, por porte ilegal de arma de fogo. Suspeito de matar um caminhoneiro no mesmo município (a 530 km de Cuiabá), ele confessou a autoria do assassinato, de W.S., de 60 anos, no dia 23 de fevereiro deste ano.

O acusado estava escondido em uma área de mata entre as comunidades ‘Cruzeirinho’ e Santa Terezinha, na ponte do rio Ferro, já da divisa dos municípios de Feliz Natal e Nova Ubiratã. Junto com eles estavam outros três homens suspeitos de outros crimes que também acabaram detidos.

Nessa ação, desencadeada com apoio de um investigador da delegacia local, a PM teve a colaboração de moradores que suspeitaram da presença de quatro homens que estavam em duas motos saindo e entrando em uma área de mata. Conforme narrativa dos policiais (BO 2018.70124), enquanto bebia em um bar de uma comunidade rural um dos suspeitos, posteriormente identificado como Giovane, confessou o assassinato.

Ao ser preso, Giovane confirmou a autoria, porém disse que em 2017 a vítima havia estuprado a sobrinha de sua ex-mulher, uma menina de 12 anos. E ainda, que soube do estupro enquanto estava preso na Cadeia de Sorriso cumprindo pena por roubo.

Giovane estava em liberdade há apenas 20 dias. Ele foi entregue, juntamente com o revólver, à Delegacia de Polícia de Feliz Natal.

Presidente diz que não "jogou a toalha" sobre Reforma da Previdência e que pode ir a reeleição em 2018

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Michel Temer, ao RedeTV News 
Jornalista: Nós estamos recebendo hoje, no RedeTV News, a presença do presidente da República, Michel Temer. É uma satisfação, presidente, tê-lo conosco aqui, na RedeTV. E eu fico feliz em perceber que o senhor está vivo, apesar de o senhor não ter conseguido provar. Que história é essa, presidente?

Presidente: É, vocês sabem Bom, primeiro, muito prazer em estar com você e a Amanda, já estivemos várias vezes juntos, sempre com muito gosto. Mas, em segundo lugar, você sabe que é interessante, há esta burocracia. Eu sou aposentado aqui, pelo estado de São Paulo, e tenho que provar, a cada aniversário, que continuo vivo, ou seja, tenho que comparecer ao setor competente e revelar, por uma declaração, que estou vivo. Agora, no meu caso, é evidente que, enfim, diariamente pode-se ver que eu continuo vivo. Mas o fato é que, como não compareci nos meses, acho que novembro e dezembro, não houve pagamento da minha aposentadoria, não é?

Jornalista: Presidente, o senhor não acha que isso é uma grande bobagem? Na época da computação, da tecnologia, as pessoas, geralmente idosas, aposentadas, têm que ir à agência do banco, com um monte de exigência, se apresentar para dizer: Olha, eu estou vivo.

Presidente: É. Era preciso encontrar uma forma - não é, Bóris? - intermediária que, em casos como esse que você está mencionando, não é o meu caso, mas em casos como esse que você está mencionando, houvesse uma fórmula, digamos, um atestado qualquer, que revelasse exatamente isso, não é?

Jornalista: Agora, quando a pessoa morre, tem um atestado de óbito. Claro, isso está tudo no computador.

Presidente: Claro, claro.

Jornalista: É uma coisa antiga. Se a apresentar olha, eu estou vivo, Ah, prazer.

Presidente: É, eu acho que isso vai mudar, vai mudar. Quem sabe o meu exemplo possa servir para isso.

Jornalista: O senhor podia tomar a iniciativa, não é?

Presidente: Não, mas a primeira coisa é que, você vê, me agradou muito ser tratado como um brasileiro, não é? Enfim, eu tenho que comparecer para mostrar que estou vivo. Acho que é um tratamento igualitário que, digamos, engrandece as instituições.

Jornalista: E está bem de saúde também, presidente? Muita gente se preocupa com a sua saúde. Como é que o senhor tem passado?

Presidente: Olha, basta olhar para mim, não é? Eu estou ótimo, eu estou muito bem. Tive algumas intervenções cirúrgicas, mas muito rápidas e que me colocaram você sabe que é até interessante, Amanda, essa coisa - viu, Bóris? - essa coisa do stent - eu coloquei dois stents, na

Jornalista: No cateterismo, não é?

Presidente: É, nas artérias, não é? Mas isso melhorou muito a qualidade de vida porque, você sabe que, como presidente, você tem que trabalhar 16, 17, 18 horas por dia. Eu sentia, na verdade, um certo mal-estar, assim, generalizado, não é? Mas hoje absolutamente eu não tenho mais. Já me diziam isso, e é verdade. Você, acho que o oxigênio passa com maior facilidade pelas artérias, não é?

Jornalista: Eu sou testemunha disso, eu tenho stent também.

Presidente: Aí.

Jornalista: Melhorei muito.

Presidente: Hoje ele está sempre bem disposto.

Jornalista: Eu fico como testemunha dos dois.

Jornalista: Presidente, uma perguntinha: a Lava Jato ajuda ou atrapalha?

Presidente: Nem ajuda, nem atrapalha. Ela cumpre a sua função. Aliás, a principal função que ela cumpre é a revelação, aos olhos de todos os brasileiros e, especialmente, no estrangeiro, que as nossas instituições estão funcionando regularmente. Se as instituições não funcionassem regularmente a gente poderia: Ah, atrapalha, não atrapalha, ou ajuda, não ajuda. Ela tem que existir, nos limites e, evidentemente, na lei. Aliás, ontem ainda, na abertura do ano Judiciário, a nossa querida amiga e presidente do Supremo Tribunal Federal, pregou muito essa história do cumprimento da legalidade, na ideia de que o Direito existe exatamente para regulamentar as relações sociais. O que está acontecendo com isso é a Lava Jato. Ganha nomes, assim, digamos, simbólicos, não é? Mas, enfim, os processos investigatórios e criminais disso que se chama Lava Jato estão seguindo normalmente. É uma revelação de como as nossas instituições funcionam com toda a regularidade, não é?

Jornalista: Presidente, por falar em instituições, na abertura do ano Judiciário eu percebi ontem, todas as pessoas perceberam, me chamou muito a atenção, achei eloquente, aquela imagem em que só o Poder Judiciário fala, através, naturalmente, da presidente Cármen Lúcia, e o Executivo e o Legislativo se calam. O senhor tinha um discurso, tinha um papel na sua frente, por que o senhor não o leu?

Presidente: Deixa eu dizer a você. Na verdade, a programação seria a seguinte: os chefes do Legislativo, Câmara e Senado, falariam e, de igual maneira, eu falaria. Mas quando cheguei lá, disseram-me que o presidente Eunício e o presidente Rodrigo Maia não falariam. Aí eu achei um pouco inconveniente que só eu falasse. Conversei com a Cármen Lúcia, com a ministra Cármen Lúcia, disse: Olhe, Cármen, eu acho melhor também eu não falar. A abertura do ano Judiciário, o importante é a presença física, reveladora daquilo que é indispensável para o nosso público, não é? A ideia da harmonia entre os Poderes. Ou seja, lá estava o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Uma palavra a mais ou a menos, naquilo, acrescentaria pouca coisa.

Jornalista: E era isso que tinha no seu discurso? Ia falar sobre a harmonia entre os Poderes?

Presidente: Não, você sabe que eu estava com um discurso, sempre preparam um discurso escrito, mas eu nunca uso. Normalmente, eu verifico qual é o ambiente, qual é o clima que existe naquele momento e digo algumas palavras, não é? Mas eu iria dizer exatamente isso, que naquele momento estaria se revelando a harmonia entre os Poderes. E da harmonia entre os Poderes como nós, porque nós somos autoridades constituídas, não é? Nós não somos autoridades por conta própria. A única autoridade, no nosso sistema, é o povo, ninguém mais. Então, eu digo: esta revelação da presença de todos, de alguma maneira busca uma certa pacificação nacional. Porque, veja que, hoje, o Brasil está um pouco conflagrado, não é verdade? Há disputas as mais variadas. E disputas que chegam até, digamos, não apenas no argumento. Muitas vezes, num argumento muito não só vigoroso mas, às vezes, agressivo, quase ofensivo. Primeiro ponto. Segundo ponto, há até, muitas vezes, manifestações físicas, não é? Agressões de natureza física. E isso não é comum no brasileiro. Eu sempre prego: nós não queremos brasileiro contra brasileiro, nós queremos brasileiro com brasileiro, como sempre aconteceu. Acho que o episódio de ontem revelou exatamente isso: uma harmonia entre os Poderes, que se reflete positivamente por aqueles que nos assistiram.

Jornalista: Presidente, nosso colega Reinaldo Azevedo infelizmente não pôde estar fisicamente aqui, mas deixou gravadas algumas perguntas, a sua participação no RedeTV News. Vamos ouvir. Ele tem uma pergunta sobre reforma da Previdência.

Jornalista: Presidente, reformas da Previdência, no mundo inteiro, dão problema, não só aqui no Brasil, não é? Porque se cria o mito e, às vezes, é fato, de que os trabalhadores mais pobres é que pagam a conta do desajuste e do ajuste. O que eu lhe pergunto é o seguinte: por que é que a sua reforma, ou a reforma que o senhor encaminhou, já bastante mitigada, é diferente dessas reformas que, segundo consta, pune os mais pobres? A sua reforma tem, sim, um peso maior sobre os mais pobres, não? Porque se diz, muitas vezes: não serão os trabalhadores privilegiados. Então, resuma, presidente, para o brasileiro que está vendo o senhor agora, porque é que a sua reforma é diferente das reformas que se fizeram mundo afora e que, muitas vezes, puniram, sim, os trabalhadores.

Presidente: Olha, Reinaldo, em primeiro lugar eu quero dizer que é zero de punição para os mais pobres, ao contrário, ela protege os mais pobres. Eu dou dois exemplos fundamentais. Um primeiro, você pega a questão dos trabalhadores rurais, que têm uma aposentadoria especial. Isto pega muito o Norte e o Nordeste e, igualmente estados como o Rio Grande do Sul. Os trabalhadores rurais estão fora dessa reforma. Segundo ponto, você tem o chamado Benefício de Prestação Continuada, que alcança os deficientes físicos, que estão inteiramente fora dessa reforma, e também alcança aqueles que muitas vezes ganham um salário mínimo, trabalham e só conseguem aposentar-se com 65 anos, por causa da interrupção das contribuições. Muitas vezes o sujeito trabalha cinco anos num lugar, interrompe dois, três anos, e não completa o tempo de contribuição, então ele vai até os 65 anos. Ora, nós reduzimos o tempo de contribuição para 15 anos. Portanto, mesmo aqueles mais pobres, mais carentes, que ganham um salário mínimo, poderão aposentar-se antes dos 65 anos. O que ele faz, o que a reforma faz, e faz baseado no princípio da igualdade, que é uma das âncoras, é um dos fundamentos da nossa Constituição.. É fazer com que tanto o trabalhador do setor privado quanto o trabalhador do setor público, ganhem a mesma coisa, em termos de aposentadoria. O teto da aposentadoria é R$ 5.645.

Jornalista: Mas a sensibilização não está mudando um pouco isso? Não flexibilizou? As possíveis mudanças no texto.






Presidente: Muda, no sentido de que (inaudível) servidor público, mais de R$ 5.645, vai ter que fazer uma previdência complementar. Então, o sujeito ganha R$ 30 mil, ele poderá se aposentar com R$ 30 mil. De que maneira? Ele vai ter que fazer uma previdência complementar, uma espécie de poupança, portanto, todo mês ele vai tirar um pedaço do seu salário, dos seus vencimentos, e vai fazer esta previdência complementar. É uma das únicas modificações. Mas, por incrível que pareça, isso gera uma vantagem, uma economia para o Estado brasileiro, ao longo de dez anos, cerca de R$ 600 bilhões. Ora, este é um primeiro argumento. O segundo argumento é o seguinte: se você não fizer uma reforma da Previdência agora, daqui um, dois, três anos, acontecerá o que acontece em vários estados brasileiros em que os aposentados não puderam receber, e em Estados estrangeiros, vide a Grécia e Portugal. Tiveram que cortar 20% a 30% das pensões, das aposentadorias, e até dos vencimentos dos servidores públicos. Então nós estamos fazendo - estou respondendo aqui ao Reinaldo, não é? - nós estamos fazendo uma reforma da Previdência que ela se estabelece para o futuro. Eu confesso que, neste ano, por exemplo, eu resistiria, apesar do déficit. Olha aqui, numericamente é impressionante. Quando você diz que, no ano passado, o déficit foi de R$ 268 bilhões e que, no ano que vem poderá ser R$ 320 ou 330 bilhões, isso significa que o Brasil pode parar. E por isso que esta reforma, ainda suave, pode resolver este problema, para que os aposentados continuem a receber, os que vão aposentar continuem a receber, possam receber, e os servidores públicos possam receber.

Jornalista: E que o País não quebre, não é?

Presidente: Claro, sem dúvida alguma. Aliás, não está quebrando não, porque está melhorando cada vez mais.

Jornalista: Não, mas se continuar nesse ritmo...

Presidente: Se continuar, quebra.

Jornalista: Presidente, a população tem uma preocupação muito grave, e os casos estão mais focalizados no Rio de Janeiro e, agora, no Ceará, com a questão da segurança pública. Não chegou o momento de se colocar a mão na ferida, procurar unificar as polícias, procurar aprimorar a legislação, mexer nos presídios onde estão as raízes dessas verdadeiras corporações de bandidos? O senhor foi secretário da Segurança Pública de São Paulo, o senhor conhece bem o problema. Mas a impressão que se tem é que as medidas são supérfluas, não há um tocar nas feridas graves da segurança pública. Não é chegado o momento?

Presidente: Olhe, Bóris, aí são duas vertentes, não é? Uma primeira é que, constitucionalmente, você tem as competências do estado e tem as competências da União. Então, a União cuida de alguns delitos, referentes ao delito de natureza federal, e o estado, os estados, cuidam dos delitos, vamos chamá-los delitos locais. Mas nós já colocamos o dedo na ferida, pelo seguinte: eu mudei o nome, a denominação do Ministério da Justiça, que era Justiça e Cidadania para Justiça e Segurança Pública, e peguei a cidadania e criei o Ministério de Direitos Humanos. Então, a partir daí nós já começamos a interferir muito mais na questão da segurança pública. Mas eu penso agora, até há ideias que nós estamos estudando, até para, quem sabe, criar mesmo, na área federal, um Ministério da Segurança Pública. Embora, reitero, Justiça já é Justiça e Segurança Pública. E veja que, desde o ano passado, nós já estamos, digamos assim, chamados que somos pelos estados, para a garantia da lei e da ordem, eu tenho colocado até, Bóris, Amanda, as Forças Armadas, que nem é competência das Forças Armadas, não é?

Jornalista: Nem sabem policiar, essa é a verdade. São treinadas para a guerra.

Presidente: É, mas quando eles vão para lá, eles colocam ordem na casa. Você sabe que está sendo assim, foi assim no Rio de Janeiro, foi assim no Amazonas, foi assim no Rio Grande do Norte.

Jornalista: Mas a segurança pública só tem piorado. Antes do seu governo. Eu não vejo nenhuma melhora na segurança pública hpa anos.

Presidente: Nós vamos entrar mais fortemente nisso. Na medida das nossas competências. Não é improvável, ainda ontem nós fazíamos uma reunião a respeito desse assunto, com as várias áreas interessadas e ouvidas, não será improvável que nós tenhamos que fazer até uma modificação de natureza constitucional.

Jornalista: Claro, essas competências precisam ser reformadas.Quer dizer, a União...

Presidente: Claro. Esta é a primeira preocupação hoje.

Jornalista: Seria uma competência da União e não só dos estados, a segurança pública?

Presidente: É, quer dizer, uma competência, digamos, concorrente, não é? Porque a ideia é que haja uma coordenação geral a ser feita pela União, juntando os governadores, juntando secretários da Segurança, pelo menos uma vez por mês, para verificar qual é a questão dos estados, não é? Mas nós, olha aqui, no ano passado nós destinamos verbas para 25 penitenciárias nos estados da Federação brasileira. Lamentavelmente, as verbas foram para lá e não houve ainda a execução dessas penitenciárias. Porque um dos grandes problemas é o problema penitenciário. Vocês se recordam que, no final de 2016, houve inúmeras rebeliões, foi quando eu chamei as Forças Armadas, e elas colaboraram, foram ajudar a fazer as varreduras lá, nos presídios, não é? E encontraram coisas absurdas, não é, Bóris? Tipo, há um presídio lá de Roraima, tem mil presos, eles encontraram 800 facões, não são facas, são facões, fora celulares e outras tantas coisas, não é? Nós estamos Nós temos que nos preocupar com isso

Jornalista: Com a competência das autoridades, naturalmente. A gente tem mais uma perguntinha do Reinaldo. Antes, eu só queria fazer uma indagação ao senhor, só para fechar esse assunto da reforma da Previdência. Porque o discurso do governo, principalmente ontem, tem sido no sentido de jogar a toalha. O senhor mesmo disse que fez a sua parte, o ministro Eliseu Padilha disse que deve haver uma parada e que em fevereiro. A entrevista hoje, no Estadão, dá a impressão que o senhor está jogando a toalha: eu já fiz a minha parte. Que é hora de parar a batalha, em fevereiro. Muitos deputados assumindo publicamente que não há votos e nem haverá votos até 19 de fevereiro. Significa que o governo acha que é muito difícil aprovar a reforma da Previdência?

Presidente: Mas, então, eu vou aproveitar o programa aqui para dizer a todos que eu nem peguei a toalha ainda, não é? Imagine jogá-la. Pelo contrário, eu estou aqui, falando sobre a Previdência. A única coisa que nós estamos dizendo é que, de fato, você não pode continuar com esse tema o ano todo. Então, temos dito o seguinte: olha aqui, tem que votar, pelo menos no primeiro turno, agora no mês de fevereiro.

Jornalista: Mas o governo reconhece que é difícil ter os votos para aprovar a reforma.

Presidente: Não, sabe que nós estamos avançando? Nós temos, hoje, mais ou menos, pelo menos contabilizados, cerca de 271 votos. Falta ainda uns trinta e pouco, 40 votos. Mas o Congresso reabre na segunda-feira, o presidente Rodrigo Maia está ajudando muitíssimo. De igual maneira o presidente Eunício, do Senado Federal. E nós estamos trabalhando quase um corpo a corpo, para verificar se nós vamos buscar esses votos aí. Quando tivermos os 308 votos, nós vamos colocar para votar. Bom, agora quero dizer o seguinte: por que é que nós estamos fazendo E eu estou aqui no vosso programa, vários dão entrevistas, por que é que nós divulgamos um esclarecimento, uma espécie de publicidade, dizendo o que é exatamente a reforma da Previdência? É para que o Congresso, que ecoa o voto popular, o desejo popular, possa receber do povo a notícia: Olha aqui, é importante votar a Previdência. E daí o parlamentar se sente mais confortável para votar.

Jornalista: Se não chegar aos 308 votos, coloca para votar de qualquer forma, e cada um que assuma a sua responsabilidade?

Presidente: Isso nós vamos verificar até o dia da votação.

Jornalista: Bom, vamos ouvir, então, mais uma pergunta do nosso colega Reinaldo Azevedo. Presidente, o senhor chegou ao poder, ainda como interino, com um País que tinha vivido uma recessão de 3,6%. Neste ano, é muito provável, a gente vai crescer 3,5 ou mais. A inflação estava em 10%, agora 2,95%. A taxa Selic em 14,25%, agora 7%. O emprego está em franca retomada e, segundo o Datafolha, o brasileiro está otimista, em três anos é a fase que o brasileiro está mais otimista. Como o senhor explica, então, essa popularidade baixa do governo, essa baixa adesão da população ao trabalho do governo? O que é que está dificultando aí a comunicação do governo com a população? O senhor acha que ainda haverá, digamos, esta aproximação? O senhor acha que os brasileiros ainda reconhecerão o seu trabalho? Eu reconheço. Eu, como jornalista, digo sim, eu acho que é um grande trabalho. Agora, eu sou apenas um voto. Eu quero saber se o senhor acha que o conjunto dos brasileiros, ou a maioria deles vai reconhecer aquilo que está sendo feito.

Presidente: Olhe, você sabe, Reinaldo, que muitos dizem: Ô, Temer, como é que é essa impopularidade, etc.? Eu digo: Olhe, ainda bem, porque se eu quiser ser popular, eu não faria as reformas que o Brasil precisa. Eu não ia entrar na questão do teto dos gastos públicos, que o que o governante mais quer é gastar o que puder, não é? Ninguém quer gastar apenas aquilo que arrecada.

Jornalista: Aliás, o senhor assumiu em condições terríveis. Essa era a herança maldita mesmo.

Presidente: Claro, claro. E veja que, ao longo desse período, com o teto dos gastos, com a modernização trabalhista, com a reforma do ensino médio, com a inflação caindo, como caiu, com os juros caindo, como caíram, não é? Nós estamos consertando o País. Por quê? Exata e precisamente porque eu não tive preocupação com a popularidade. Quando você está, por exemplo, num clima eleitoral, você começa a dizer: Ah, não vou mexer nesse ponto, porque vou perder votos. Eu não tinha nenhuma preocupação como essa. Cheguei ao poder pela via constitucional e, portanto, fui realizando aquilo que o Brasil precisa, não é? Então, digamos assim, o fato da impopularidade é até pessoal, não é exatamente do governo, não. Mas é uma impopularidade pessoal curiosa viu, Bóris, viu, Amanda? Toda vez que há uma coisa qualquer contra a figura do presidente da República, você não encontra um cidadão na rua, você não encontra uma pessoa na rua dizendo: Olhe, precisa tirar o governo, você não encontra isso. O que, talvez, ainda não chegou, muitas vezes, aos mais variados setores tudo aquilo que o governo está fazendo, porque está começando agora. Você veja, a indústria, vamos dizer, a safra é uma coisa fantástica, não é? No ano passado. A indústria, que tinha dificuldades, no mês de dezembro 2,8%. O varejo cresceu enormemente, em face até da liberação das verbas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Os índices estão crescendo fantasticamente. A Bolsa de Valores, minha gente, foi a 85 mil pontos. Sabe qual era o máximo? 65, 66 mil pontos.

Jornalista: Presidente, o senhor está falando como candidato. É, eu também estou ouvindo esse discurso aqui. Também me passou essa impressão.

Presidente: Eu estou falando como presidente entusiasmado do Brasil, não é? Eu acho que eu fico muito feliz porque também, viu, eu não estou falando de um governo de quatro anos ou oito anos. Eu estou falando de um governo de um ano e oito meses, que sofreu uma oposição feroz.

Jornalista: Presidente, o MDB encomendou uma pesquisa nacional, quer saber se o senhor tem chance na disputa eleitoral, justamente por causa desses bons números na economia que devem se intensificar e se revelar ainda mais, ao longo deste ano. Não seria natural que o senhor colocasse o seu nome na disputa, que o senhor concorresse?

Presidente: Não, mas você sabe que esta é uma matéria, Amanda, que nós vamos examinar mais ou menos no mês de junho. Porque você, a partir de julho é que você tem inscrições, etc.

Jornalista: Então eu posso escrever que o senhor não elimina a possibilidade de estar nessa eleição?

Presidente: Não, não. Pode dizer que o meu papel, agora, é fazer o melhor governo possível para que, digamos assim, no futuro - não me interessa a popularidade agora - mas num futuro muito próximo, como disse hoje em Cabrobó, quando acionei lá a máquina que reinaugura ou inaugura, praticamente, uma parte do Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. Eu disse: Olha aqui, a única coisa que eu quero é ser lembrado como um presidente reformista. Um presidente que teve a coragem de fazer reformas que vários outros presidente que passaram não tiveram, digamos, a ousadia de fazê-lo, não é?

Jornalista: O senhor não vai escrever nenhum livro, presidente? Os presidentes da República, alguns deles, têm livros escritos.

Presidente: Mas eu não anoto nada. Você sabe que tem gente que anota, diariamente, tem presidente que anota o que aconteceu, o que não aconteceu, eu não anoto. Agora, eu tenho boa memória. É possível que, lá para a frente, de repente seja útil contar um pouco da nossa história, que também é uma parte da história do Brasil, não é?

Jornalista: Presidente, os dois pré-candidatos do centro político, do seu grupo, o Henrique Meirelles e o Rodrigo Maia, apareceram com 1% das intenções de voto, em pesquisa Datafolha, apesar de estarem intensificando viagens e campanhas, nesses últimos meses. Por que um número tão baixo?

Presidente: Bom, em primeiro lugar, eu diria a você, Amanda, que a pesquisa de hoje não vale absolutamente nada para o dia das eleições. Nós temos inúmeros exemplos de candidatos a governadores, prefeitos, que começaram com 1, 2, 3% e ganharam a eleição, em face de outro, que já tinha 30, 35%. Então, a pesquisa que vai valer - vou dizer o óbvio, não é? -, é a pesquisa da véspera da eleição. Então, isto não significa nada. Eu acho que quem tem 1% hoje pode ter 30, no final da campanha eleitoral. Eu acho que isto é um mero indicativo, e nada mais do que isso. Até porque, convenhamos, eles não se apresentaram ainda como candidatos, não é? Fala-se que, mas ninguém chegou e disse: Olha, eu sou candidato.

Jornalista: Presidente, é um panorama confuso. O senhor acha que pode surgir alguém, um (incompreensível) perigoso para o Brasil?

Presidente: Olhe, Bóris, eu acho que o eleitor é sempre muito sábio. Essa história de dizer que o eleitor não sabe votar é conversa. O eleitor faz uma análise do que está acontecendo, e vai para a urna, todos eles, sem exceção, vai para a urna pedindo alguém que consiga colocar o País nos trilhos, alguém que consiga, com uma certa moderação. O brasileiro não quer radicalização, não. Todo e qualquer radicalismo, o brasileiro sempre repudiou e, ao meu modo de ver, continuar a repudiar. Então, nesta eleição, o que vai acontecer é o seguinte: o eleitor vai pegar e vai dizer qual é o programa desse candidato? O que ele vai fazer por mim e, naturalmente, pelo Brasil. Eu confio nele? Porque isso é uma outra coisa. Você tem que, se me permitem a expressão livre, ir com a cara do candidato. Você tem que olhar para ele e dizer eu acredito, acredito nele. Eu tenho absoluta convicção de que o eleitor vai fazer isso.

Aliás, olhe, que coisa curiosa, vou registrar um fato. Eu cheguei ao governo com um programa preestabelecido, que é A Ponte para o Futuro, que até naquela oportunidade, vocês acompanharam, nós produzimos esse documento como colaboração ao governo então vigente. Mas, naquela oportunidade, aquilo foi tido como um gesto de oposição, não sei por que razão. Mas o fato é que, chegando ao poder, e pode consultar lá a Ponte para o Futuro, lá está o teto de gastos, está a reforma do ensino médio, está a reforma trabalhista, está a reforma previdenciária e está a simplificação tributária, que eu quero fazer, logo depois. É interessante, sem ter sido eleito, vamos dizer assim, diretamente, embora tendo sido eleito na chapa, nós estamos aplicando um programa, como nunca aconteceu no Brasil.

Jornalista: Presidente, os Estados Unidos deram, agora, no governo Trump, uma bela reduzida nos impostos, falando em política tributária. Uma redução que vai atrair capitais, vai dificultar nossas exportações e vai facilitar, no mínimo, as exportações americanas. O que que nós vamos fazer para tentar contornar, enfrentar esse problema?

Presidente: Em primeiro lugar, eu vou repetir aqui, Bóris, uma simplificação tributária, uma espécie de desburocratização no sistema tributário.

Jornalista: No seu governo ainda?

Presidente: No meu governo, sem dúvida. Porque o cipoal tributário que existe, ele é assustador para o investidor brasileiro e o investidor estrangeiro. Você sabe que eu viajo muito por aí e sempre recebo essa espécie de queixa: é preciso desburocratizar o sistema tributário. Agora, se nós conseguirmos aprovar a reforma da Previdência, por exemplo, na sequência de todas as reformas que foram aprovadas, não é improvável que a arrecadação aumentando cada vez mais, um dia nós possamos reduzir a carga tributária. Seria útil. Eu penso nisso, mas eu penso responsavelmente. Não vou reduzir carga tributária como um gesto populista, mas como um gesto de responsabilidade com o País. Acho que isso pode vir a acontecer.

Jornalista: Presidente, nós temos, ainda, mais uma pergunta do Reinaldo Azevedo. Vamos ouvir. Presidente, todos os elementos objetivos, prospectivos, no entanto, que nos projetam para o futuro, indicam, a meu ver, que haverá um candidato de esquerda no segundo turno. Acho pouco provável que o Lula dispute, mas acho absolutamente provável que o Lula tenha um candidato seu, no segundo turno, e ele chegará ao segundo turno prometendo fazer o Brasil andar para trás. Quando eu digo andar para trás, é porque eu não gosto das propostas do PT, eu sou um liberal, e o PT proporá uma reforma anti-liberal. Ele vai tentar reverter a reforma trabalhista, se houver a reforma da Previdência tentará revertê-la também, e dirá que isso tudo deve ser feito em benefício dos trabalhadores. Eu pergunto ao senhor: os seus aliados, hoje, os líderes da base aliada, na sua opinião, se deram conta de que haverá, sim, um candidato de esquerda disputando o segundo turno e de que, portanto, a única chance de o centro competir com esse candidato de esquerda é se unir desde já, defendendo, inclusive, aquelas que são as conquistas do governo? E emendo, então: se o candidato A, ou B, ou C, se negar a fazer a defesa da herança do governo, eu quero saber se o senhor mantém a disposição - e eu acho que deve manter - de ter um candidato que defenda a herança do governo Temer.

Presidente: Olhe, Reinaldo, em primeiro lugar, eu acho que está, este grupo todo que você mencionou, está se convencendo dessas suas afirmações. Portanto, terá que haver um candidato que defenda as reformas. Porque, aqui eu digo o seguinte: é interessante, quem for da oposição e quiser combater o governo, vai ter que dizer o seguinte, Bóris e Amanda, vai ter que dizer o seguinte: Olhe aqui, eu sou contra o teto dos gastos públicos, porque eu quero gastar à vontade, quero derrubar o País, quero gastar à vontade; eu sou contra a reforma do ensino médio, porque eu sou a favor daquele ensino anacrônico e superado que se verificou no passado; eu sou contra a modernização trabalhista, que gerou, só neste quadrimestre, 1 milhão e 300 ou 400 mil postos de trabalho; eu sou contra essa inflação ridícula, de 2.95%, porque eu prefiro 10.28%; eu sou contra a Selic, a taxa de juros de 7%, porque eu sou a favor dos 14.25%; eu sou contra a moralização das estatais, eu sou contra uma porção de coisas que nós fizemos. E, quem sabe, se for aprovada a reforma da Previdência, eu sou contra a reforma da Previdência. Eu duvido que alguém venha a assumir uma candidatura dizendo isso, porque eu acho que isto se incorporou ao nosso sistema. E veja que em pouquíssimo tempo, um ano e oito meses, depois de nós termos apanhado o País numa recessão extraordinária, nós conseguimos fazer o que nós fizemos, nesse período.Portanto - viu, Reinaldo? -, eu duvido que alguém venha a combater dessa maneira. Agora, tem que ter um candidato que defenda o legado do governo. Eu vou ficar de olho nisso.

Jornalista: Agora, presidente, o ex-presidente Lula, por exemplo, é o candidato de oposição, ataca o seu governo e é o líder nas pesquisas. O que o senhor acha que muda no cenário, na disputa eleitoral, com a inelegibilidade dele?

Presidente: Olhe, eu acho que muda o cenário, não é? Porque, de fato, ele é um líder, já foi duas vezes presidente, tem votos, as pesquisas estão revelando isso. E revelam hoje, porque aqui eu volto à resposta anterior, revelam hoje, podem não revelar amanhã, não é? Agora, inegavelmente, ele é um líder popular, se ele for candidato, vai ter os votos dele, não é? E aí o Reinaldo também tem razão: é preciso ter um único candidato que represente uma outra facção, que até seria útil. Essa história de você ter muitos partidos, com muitos candidatos, você diversifica até a opinião atenta do eleitor. O ideal seria você ter um candidato com estas posições, alguém que diga assim: Olhe aqui, vou destruir tudo que o Temer fez, e outro que diga: Eu vou manter e vou continuar aquilo que o Temer fez, seria útil para o País.

Jornalista: E o Alckmin não é o melhor colocado, nesse sentido?

Presidente: Eu acho que ele é um bom candidato. Agora, você não me pergunte quem é o meu candidato. Só me perguntem numa entrevista que vocês me convidarem em junho deste ano.

Jornalista: Presidente, eu vejo o Brasil um pouco retraído na área internacional. Por exemplo, eu vejo pouca atividade política brasileira no caso da Venezuela. Nós vamos continuar um pouco nesse banho-maria, com o que acontece na ditadura da Venezuela?

Presidente: Olhe, você sabe que nós não... me perdoe, mas nós não estamos num banho-maria, não. Primeiro, eu presidi o Mercosul no semestre passado. Nós afastamos a Venezuela do Mercosul. Nós não permitimos a permanência da Venezuela no Mercosul.

Jornalista: Mas isso tudo é retórico.

Presidente: Não, são ações concretas, porque eles não participam do Mercosul. Eles retiraram o nosso embaixador, nós retiramos o nosso embaixador de lá. Ou seja, nós estamos tomando medidas diplomáticas, em relação à Venezuela, o que é uma situação gravíssima. Você sabe que o número de refugiados, hoje, em Roraima, enfim, que entram a todo quase mil por dia, hoje ultrapassa quase a casa de 40, 50 mil refugiados. Nós temos preocupação humanitária com a Venezuela. Qual é a nossa relação com a Venezuela? Não é relação de governo a governo, é uma relação institucional, é de Estado a Estado. Portanto, nós fazemos tudo para prestigiar o povo venezuelano, mas nos opomos, por gestos, atos, declarações, a todas as atitudes que vêm sendo tomadas na Venezuela. Ainda recentemente, falando ao telefone com o presidente Juan Manuel Santos, da Colômbia, nós acertamos que a eleição lá não deveria dar-se neste semestre, porque o presidente atual, o presidente Maduro, marcou eleição para este ano e a oposição não consegue se arrumar para lançar um candidato. Então, nós estamos propondo que seja no segundo semestre essa eleição. Ou seja, estamos tomando medidas diplomáticas. Não tomamos, naturalmente, medidas intervencionistas, de natureza militar, isso nós não fizemos e também não vamos fazer.

Jornalista: Presidente, houve ontem uma manifestação de juízes, em frente ao Supremo Tribunal Federal, para manter o auxílio-moradia. Muitas dessas associações também lutam contra a reforma da Previdência. Não é uma tentativa de manter privilégios?

Presidente: Olhe, é uma tentativa de manter o estado atual das coisas, não é? Que nós, de fato, achamos que é impróprio. Eu penso - viu, Amanda? - que há muitos juízes e promotores, e vários que ganham acima do teto da Previdência Social, que admitem essa fórmula que nós estamos propondo. Agora, é natural que haja um movimento corporativo. Isso não deve nos assustar.

Jornalista: Mas não virou uma farra esse negócio do auxílio-moradia?

Presidente: É, isto é uma matéria que o Supremo vai decidir. E eu tomo muito cuidado com isso, porque eu sou muito consciente da separação de Poderes, e hoje eu falo como presidente da República. Se eu der um palpite sobre isso, eu estou, de alguma maneira, interferindo numa competência que não é do Executivo, mas é do Judiciário. Como o Judiciário logo vai pautar essa matéria, o Judiciário vai decidir se mantém ou não mantém.

Jornalista: Presidente, não se falou mais em parlamentarismo, nem num sistema misto, nada, o voto distrital, acabou, acabou, sumiu essa conversa, no meio político. O que o senhor pensa, neste momento, da nossa instituição e o que deve ser modificado?

Presidente: Eu acho que eu vou voltar a esse tema, viu, Bóris? Porque eu já pratico uma espécie de semi-presidencialismo. Eu não tomo o Legislativo - você sabe que eu passei 24 anos lá, não é? -, eu não tomo o Legislativo como um apêndice do Poder Executivo. Eu tomo o Legislativo como um parceiro de governo do Poder Executivo. Isso deu certo. Quando eu relato todas as conquistas que nós tivemos, ao longo do tempo, foi com o apoio do Congresso Nacional. Então, eu não acho improvável, e eu próprio seria, digamos, um dos patrocinadores dessa tese, dizendo o seguinte: olha aqui, diante de uma experiência de muito êxito que nós tivemos, nesse período, eu proponho uma espécie não falo em parlamento, mas um semi-presidencialismo, quer dizer, uma coisa do tipo português, de Portugal, ou do tipo francês. Eu acho uma coisa que poderia ser levada adiante, seria útil para o nosso País.

Jornalista: Presidente, uma última pergunta. O senhor mesmo define o seu governo como um governo reformista. De fato, várias mudanças importantes e reformas foram aprovadas, a da Previdência está aí, a gente não sabe se passa ou não. Mas aí, no meio do caminho, houve as duas denúncias da Procuradoria-Geral da República. Como isso mudou o rumo do seu governo e como é que o senhor acha que vai entrar para a história?

Presidente: Em primeiro lugar, não mudou o rumo do meu governo. Na verdade, é interessante - viu, Amanda? - aliás, agradeço a pergunta.

Jornalista: Não mudou o rumo dos acontecimentos, não do seu governo. Acho que eu não me expressei bem.

Presidente: Eu até agradeço a pergunta, porque é interessante, os meus detratores, e eu, de uns tempos para cá, de janeiro para cá, eu estou começando a desvalorizar essa coisa de dizer que o presidente da República se mete em falcatruas. Você veja, quem me detratou, quem me acusou, está na cadeia, está na cadeia. Quem não está na cadeia, está desmoralizado. E desmoralizado porque foram desmascarados pelos fatos. Desde aquela gravação, digamos assim, pouco oportuna, que os agentes lá, da empresa, da JBS, dialogaram, e foi cair nas mãos do Procurador-Geral e, em função disso, até foram presos, porque lá se dizia o Procurador-Geral quer derrubar o presidente da República. Depois aquele procurador ficou preso 70 dias, sem ser ouvido, em nenhum momento, quando saiu fez declarações dizendo: O procurador queria derrubar o presidente da República. O advogado, que também ficou preso, saiu, deu uma declaração dizendo queria derrubar o presidente da República. O próprio ex-deputado Eduardo Cunha disse: Olhe, não aceitaram a minha delação porque o procurador insistia que eu acusasse o presidente da República, e como não poderia fazê-lo, não optaram pela minha delação, foram buscar delação de outras pessoas. Ou seja, foram desmascarados. E sobre terem sido desmascarados, por isso que agora eu estou numa campanha muito forte, porque mais valiosa do que a Presidência da República, do que a vida pública, é a minha idoneidade moral que, eu reconheço, foi enlameada por esse pessoal mais, digamos, inadequado, tanto do setor privado quanto do setor público, que investiram contra o presidente da República. Então, desmascarados que estão, me permitem vir aqui e responder como estou respondendo a você. Primeiro ponto. Segundo ponto, muito rapidamente, isso não paralisou o governo. Isso foi em maio e junho, e vejam que em maio e junho tínhamos combatido a recessão, e a partir de junho e julho é que o País começou a crescer, não é?

Jornalista: Mas atrapalhou a Previdência, não é?

Presidente: Sem dúvida, naquele momento atrapalhou. Talvez até tenha sido proposital.

Jornalista: Presidente Temer, eu queria agradecer, em nome da RedeTV e do RedeTV News, a sua presença em nosso telejornal e desejar-lhe boa sorte.

Presidente: Muito obrigado, agradeço muito.

Jornalista: Muito obrigada pela sua presença e pela sua participação, presidente. E boa sorte também.

Atriz Tônia Carrero morre aos 95 anos no Rio de Janeiro

Uma das atrizes mais consagradas do Brasil, Tônia integrou o elenco de 54 peças, 19 filmes e 15 novelas

A atriz Tônia Carrero morreu aos 95 anos no final da noite deste sábado (3), na clínica São Vicente, na Gávea, no Rio de Janeiro. Ela havia sido internada para se submeter a uma cirurgia simples, mas houve complicações e a atriz sofreu uma parada cardíaca.

A pedido da família, a clínica não divulgou mais informações. Luísa Thiré, neta da atriz, em entrevista à GloboNews disse que o desejo da avó era de ser cremada. A cerimônia deve ser realizada na segunda-feira, (5), aguardando a chegada de familiares que vivem no exterior. 

Tônia nasceu dia 23 de agosto de 1922 no Rio de Janeiro, foi batizada Maria Antonieta Portocarrero Thedim e logo apelidada de Mariinha por seus pais, irmãos e amigos. Lutou para tornar-se Tônia Carrero. “Até bem pouco tempo era feio ser atriz. Era pobre, triste ter na família uma mulher se exibindo no palco, na tela de cinema ou de TV”, contou em seu livro de memória O Monstro dos Olhos Azuis (LPM). Seu pai era militar e alcançou a patente de general. Seus irmãos seguiram a mesma carreira. Só ela, contrariando toda a família, inclusive a mãe, optou pela arte.

Ainda bem jovem, aos 14 anos, conheceu o artista plástico Carlos Arthur Thiré com quem se casaria três anos depois e teria seu único filho, o ator Cecil Thiré. Ao completar 80 anos Tônia Carrero contou parte de sua vida no palco, no solo Amigas para Sempre, dirigido pelo gaúcho Luiz Arthur Nunes, autor do roteiro criado a partir de entrevistas .

No palco, revelou então nunca ter abandonado a ‘persona’ Mariinha – como continuou sendo chamada pelos íntimos – e relembrou com leveza e bom humor a festa que se tornara sua vida, já casada, na Ipanema da década de 40. Nessa época passou a conviver com intelectuais e artistas sobretudo na casa do escritor Aníbal Machado, pai da autora de Pluft, o Fantasminha, Maria Clara Machado. “Hoje não existe mais uma casa assim, ponto de encontro até para estrangeiros de passagem pelo Brasil”, relembrava em cena. Ali conhecera os poetas Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes, o maestro Tom Jobim, o músico Ronaldo Bôscoli e o cronista Rubem Braga. Muitos caíram de amores por aquela mulher de rara beleza, bronzeada pelo frescobol na praia.

No mesmo solo narrou, para delícia do público, a paixão do escritor de Rubem Braga por ela, ‘resolvida’ num namoro meteórico. E contou ainda que mesmo Drummond, o mineiro reservadíssimo, não resistiu ao galenteio ao conhecê-la na ‘casa do Aníbal’. Mas nem tudo era festa. Tonia tinha ambições. Formada em Educação Física, queria ser atriz, mas ninguém levava tal projeto a sério. Em uma época de raras escolas de teatro, deixou o filho pequeno com a babá e partiu para a França, onde fez um curso livre de iniciação teatral com Jean Louis Barrault.

De volta ao Brasil, fez testes, tentou atuar, mas ninguém lhe deu um papel. Só no cinema conseguiu atuar, no filme Querida Suzana, com direção de Alberto Pieralisi. Em 1949 volta a filmar, sob direção de Fernando de Barros, em Caminhos do Sul. Com ele, funda sua própria companhia teatral em 1949 e tenta convencer o ator amador e advogado Paulo Autran a entrar para o grupo. Mas ele não pretendia se profissionalizar, ganhava muito bem como advogado, estava satisfeito, o teatro era secundário em sua vida. Numa última cartada, ela pediu-lhe que estipulasse seu salário. Para se ver livre do assédio, Autran pediu um valor absurdamente alto, e ela pagou. Mais tarde, já consagrado, ele repetiria muitas vezes essa história, ao recordar sua longa carreira.

Assim, ambos, Tônia e Autran, que se tornariam ‘amigos para sempre’ estrearam juntos, profissionalmente, na peçaa Um Deus Dormiu Lá em Casa, de Guilherme Figueiredo, sob direção de Silveira Sampaio. Ambos receberam prêmios de revelação e a trupe ganhou fôlego. No ano seguinte, Ziembinski foi convidado para dirigir o espetáculo Amanhã se Não Chover, de Henrique Pongetti. E no outro ainda, o trio – Tônia, Barros e Autran – se transfere para São Paulo para atuar na Cia. Cinematográfica Vera Cruz e no Teatro Brasileiro de Comédia, ambos empreendimentos do italiano Franco Zampari.

Na Vera Cruz atuou em filmes importantes na época como Tico Tico no Fubá, sob direção de Adolfo Celi e Apassionata, de Fernando de Barros, ambos de 1952. O cinema não foi sua principal forma de arte, mas ainda assim até 1977 já tinha participado de 13 filmes. No TBC atuou sob a direção de Adolfo Celi – Uma Certa Cabana e Uma Mulher de Outro Mundo, e novamente sob a batuta de Ziembinski, em Cândida, peça de Bernard Shaw, no papel título. Casou-se com Celi e um novo trio se forma para a fundação da Cia. Tonia-Celi-Autran. O repertório eclético, iniciado com o clássico Otelo, passando por Entre Quatro Paredes de Sartre e Seis Personagens à Procura de um Autor, de Pirandello, permitem a atriz um aprimoramento reconhecido pela crítica.

Tal amadurecimento não passou despercebido pela crítica da época. “Ela foi afiando pacientemente o seu instrumental interpretativo, revelando progressivamente uma sensibilidade, uma intuição e uma gama de recursos que lhe permitem abordar papéis frontalmente opostos à sua imagem padronizada”, escreveu o crítico Yan Michalski. Desfeita a companhia, cria sua própria empresa e segue atuando. Em 1968 surpreende ao despojar-se de sua beleza e elegância para encarnar a prostituta Neusa Suely numa montagem de Navalha na Carne, de Plínio Marcos, dirigida por Fauzi Arap, a quem ela reputava como um de seus mestres na fase da maturidade. Atuação que lhe vale os principais prêmios do ano, entre eles o prestigiado, e cobiçado, Molière.

Além dos já citados, ao longo da carreira de seus 60 anos de carreira, levou ao palco autores como Tennessee Williams (Doce Pássaro da Juventude), George Feydeau (A Dama do Maxim’s), Shakespeare (Macbeth), Ibsen (Casa de Bonecas), Marguerite Duras (A Amante Inglesa) e Dürrenmatt (A Visita da Velha Senhora). E atuou sob a direção de Flávio Rangel, Gianni Ratto, Domingos de Oliveira e Antunes Filho.

Em meados da década de 80 inicia uma fase de experiências mais ousadas com ao interpretar Quartett sob direção de Gerald Thomas, trabalho que lhe vale o segundo Prêmio Molière. Três anos depois, arrisca-se numa nova linguagem, em atuação coreografada, sob direção de Marcio Aurelio no espetáculo Esta Valsa É Minha, de William Luce. Outros jovens diretores entrariam em sua vida a partir daí. Em 1999, Eduardo Wotzik, na encenação de Um Equilíbrio Tão Delicado, de Edward Albee e, no ano seguinte, Élcio Nogueira, em O Jardim das Cerejeiras, de Chekhov, montagem na qual contracena com Renato Borghi.

Em 2005 volta a ser dirigida por Fauzi Arap, também autor, na peça Chega de História!. na qual, curiosamente, retoma não só a parceria bem-sucedida em Navalha na Carne, mas também uma atitude. Como fizera para viver Neusa Suely, mais uma vez se despoja de sua natural vaidade para encarnar a professora Dona Filó, vestida de forma muito simples. “Ela não tem nada a ver comigo e isso foi o que me motivou”, disse em entrevista ao Estado..

A carreira no cinema foi menos intensa, mas só em 1988 participaria de três filmes: A Bela Palomera, de Ruy Guerra; Fogo e Paixão, de Isay Weinfeld e Marcio Kogan e Sonhos de Menina Moça, de Tereza Trautman. O papel de Dona Alice, em Chega de Saudade, de Laís Bodansky foi o mais recente nas telas do cinema. Já na telinha participou de 15 novelas, desde sucessos como Pigmaleão 70, Uma Rosa com Amor, Água Viva, Sassaricando e Senhora do Destino. Título, aliás, que bem poderia defini-la.

Depois de 60 anos de trajetória em palcos e telas, do cinema e da TV, Tônia Carrero tinha motivos para se orgulhar da atitude corajosa e da persistência de Mariinha. Só lamentava, em entrevistas, o inevitável envelhecimento. Saudade, só da beleza estonteante da juventude. Nada mais compreensível.

Por: Estadão

Satanás tenta fugir, mas é capturado pela Polícia

Satanás foi preso enquanto estava em um táxi, entrando no Espírito Santo
Wellington Santos Vieira, de 36 anos, conhecido também como Satanás, foi pego tentando ultrapassar a divisa entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo na noite de sexta-feira (2). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Satanás é um traficante que atuava no Rio foragido do Sergipe. A polícia ainda não informou qual facção ele faz parte.

Satanás foi preso enquanto estava em um táxi, entrando no Espírito Santo. O veículo foi abordado por policiais rodoviários federais no km 461 da BR-101, em Mimoso do Sul. Segundo os policiais, o traficante tentou enganar as autoridades durante a abordagem informando nomes falsos, mas não convenceu, pois estava sem documentos.

Além de Wellington, o taxista também levava uma mulher. Os três foram encaminhados para o Departamento de Polícia Judiciária de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo . De acordo com a PRF, a mulher não e o motorista também serão investigados. O táxi apreendido tem a placa de Vitória.

A ação aconteceu no âmbito da Operação Égide, que atua no combate à fuga de criminosos cariocas para o Espírito Santo desde que a Intervenção Federal fluminense entrou em vigor . As divisas do Espírito Santo com Minas Gerais e Rio de Janeiro estão sob controle da polícia desde 22 de fevereiro.

Crimes
O criminoso possui um mandado de prisão aberto em Sergipe por ter matado um capitão da Polícia Militar em dezembro de 2017, em Areia Branca.

Em 26 de fevereiro, seu comparsa foi morto no bairro Lagomar, em Macaé, interior do Rio de Janeiro. De acordo com a PM, foram apreendidas com o parceiro de Satanás uma touca ninja, maconha e 10 munições intactas de calibre 38.

A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) afirmou que Satanás participou do assalto ao Parque dos Falcões, ponto turístico de Itabaiana, em Sergipe. O local é um dos poucos do país que possui autorização do Ibama para a criação e recuperação de falcões, gaviões e corujas.

Do G1

Expedição de Mountain Bike abre o Caminho de Cora em abril

O Caminho de Cora Coralina é um itinerário de quase 300 quilômetros que passa por oito cidades históricas goianas, muitas delas da Região Turística do Ouro e dos Cristais, e por três unidades de conservação: os parques estaduais da Serra dos Pireneus, da Serra de Jaraguá e da Serra Dourada. Corumbá de Goiás, Pirenópolis, Cocalzinho, São Francisco de Goiás, Jaraguá, Itaguari, Itaberaí e cidade de Goiás, além de sete povoados, compõem esse roteiro.

O trajeto relembra as antigas viagens, verdadeiras expedições feitas a cavalo, a pé ou de bicicleta e prevê momentos agradáveis, de belas paisagens e muita poesia, com passagem pelas cidades históricas, que têm muito a oferecer aos viajantes: arquitetura, gastronomia, cultura e folclore. O percurso foi sinalizado pela Goiás Turismo em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e contou com a ajuda de voluntários.

Grande parte da rota é feita dentro das reservas, mas em alguns trechos é preciso passar por estradas asfaltadas. A intenção, para o futuro, é que todo o passeio seja feito em meio à natureza. A abertura do Caminho de Cora vai ser com uma expedição de Mountain Bike marcada para os dias 18, 19 e 20 de abril, quando será lançado também um site com todas as informações que o turista precisa para fazer a trilha.

O presidente da Goiás Turismo, Leandro Garcia, destaca que o Caminho de Cora Coralina faz uma referência à famosa rota de peregrinação de Santiago de Compostela, na Espanha, que mistura natureza e fé, atraindo uma infinidade de turistas do mundo inteiro. “Queremos mostrar quanta poesia há em nossas terras, na exuberância de nossas paisagens, na possibilidade de contato íntimo com o natural e no conhecimento de nossa cultura, tradições e convívio com nossa gente hospitaleira e acolhedora”, diz Leandro.
História, poesia e natureza
Com a rota que cruza reservas ecológicas, a Goiás Turismo, ao mesmo tempo que oferece vivências na natureza, incentiva a melhoria da infraestrutura e a sinalização das unidades de conservação para promover a visitação, sem deixar de lado a preservação do meio ambiente. Com isso transforma a rota usada pelos Bandeirantes há centenas de anos em uma estrada a ser percorrida por quem busca lazer ao ar livre, aliado à cultura e tradição histórica da região.

A maior parte do percurso foi sinalizada, mas esse trabalho não para! Isso porque, além de negociar a autorização de passagem por estradas particulares, a sinalização precisa ser revisada a cada três meses. A agência de Turismo do governo de Goiás agora está instalando painéis informativos em lugares estratégicos do Caminho de Cora. São 60 pontos com placas de orientação aos atletas, amantes da natureza e aventureiros.
O roteiro dos antigos viajantes passa por fazendas históricas, ruínas de lavras de ouro, casarões do período colonial e igrejas centenárias. E incentiva o turismo ecológico, com locais apropriados para caminhadas em trilhas, cavalgadas, cicloturismo, arvorismo, pêndulo, turismo fora de estrada, rapel, escalada, tirolesa e boia-cross em meio à paisagem única do bioma Cerrado, com suas serras, nascentes, cachoeiras, quedas d’água e corredeiras, além dos rios e córregos.

Restaurantes, mercados, lojas, hotéis e pousadas nas cidades e povoados ao longo do caminho garantem apoio ao turista que precisa se alimentar, fazer compras ou passar a noite. A Goiás Turismo está cadastrando e mapeando, inclusive, locais alternativos para banho, por exemplo, oferecidos pelas comunidades à beira da estrada. A agência também vai colocar, ao longo do trajeto, nas áreas de descanso e pontos de apoio, textos de Cora Coralina e de poetas das cidades visitadas, o que completa a integração do roteiro com foco na poesia, paisagem natural e na gastronomia, enfim na cultura local.
Expedição abre o Caminho
A abertura da trilha, como não poderia deixar de ser, vai ser feita com uma expedição. A atleta Raiza Goulão, madrinha do Caminho de Cora Coralina, praticante de Mountain Bike, que é de Pirenópolis, vai estar à frente do grupo para um passeio de três dias, em 18, 19 e 20 de abril, que inaugura oficialmente a rota. Raiza participou de campeonatos, copas e até das Olimpíadas, abocanhando várias medalhas e títulos nacionais e internacionais. Na mesma ocasião, vai ser lançada uma página na internet com mapa do percurso, planilha, informações e dicas para as pessoas que pretender resgatar o passeio feito pelos nossos antepassados.

Fotos: Victor Ferreira de Souza
Assessoria de Comunicação Agência Estadual de Turismo – Goiás Turism
Lembrar é fácil para quem tem memória. Difícil é esquecer para quem tem coração.

Vereador Luizinho da Saúde Homenageia as mulheres Abadienses

Vereador Luizinho da Saúde Homenageia as mulheres Abadienses
Nesta sexta feira, dia 8 de março, comemora-se o dia Internacional da Mulher. “Mais uma vez quero deixar o meu reconhecimento a todas as mulheres, em especial às mulheres abadienses, pela grandiosa contribuição no crescimento da nossa cidade”. PARABÉNS

Selzy Quinta e sua família e sua família deseja um Feliz Natal e um Feliz 2019 cheio de muita Paz,

Selzy Quinta e sua família e sua família deseja um Feliz Natal e um Feliz 2019 cheio de muita Paz,
Meus amigos, Feliz Natal a todos e que o Ano Novo traga paz, e a fé seja renovada e fortificada no coração de cada um de nos. Que Deus nos oriente, proteja e abençoe a todos vocês com um ano de muitas alegrias, saúde, amor e paz.

Prefeitura investe na modernização dos consultórios odontológicos das unidades de saúde

Prefeitura investe na modernização dos consultórios odontológicos das unidades de saúde
A Prefeitura de Abadia de Goiás, através da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando o processo de modernização de todos os consultórios odontológicos existentes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Município.

ONDE ESTÁ A ÁGUA NO BRASIL?

ONDE ESTÁ A ÁGUA NO BRASIL?
Cerca de 12% da disponibilidade de água doce do planeta está em território brasileiro. Enquanto a Região Norte concentra aproximadamente 80% da água disponível, regiões próximas ao Oceano Atlântico possuem menos de 3% dos recursos hídricos do país.

Prefeitura Realiza Mutirão de Limpeza em bairros da região Sul

Prefeitura Realiza Mutirão de Limpeza em bairros da região Sul
A Prefeitura de Abadia de Goiás juntamente com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e Secretaria de Transportes e Estradas estão intensificando a limpeza da cidade. A ação desta semana esta sendo realizada na região sul da cidade e irá percorrer todos os bairros.

Destaques Da Semana

Teir Suspensão deseja a todos um Feliz Natal e um Feliz 2019

Teir Suspensão deseja a todos um Feliz Natal e um Feliz 2019
"Está chegando o Natal, tempo de celebrar o nascimento de Jesus, e o nascer de um Novo Ano.

Poder Legislativo-GO

Equipe do Programa Criança Feliz de Abadia de Goiás recebe a visita da coordenadora do Programa

Equipe do Programa Criança Feliz de Abadia de Goiás recebe a visita da coordenadora do Programa
O encontro aconteceu na sede do CRAS, e contou com a presença da Secretária do Bem Estar Social, Cinthia Mara, Coordenadora do CRAS Maria Izabel, Assistente Social Luciana de Oliveira,Supervisora do Programa Criança Feliz Saiury e as visitadoras do programa Rita Paiva, Divina, Cleonice e Kárita que realiza o trabalho através de acompanhamento periódico de grávidas e crianças de até três anos de idade, que recebem o Bolsa Família.

Prefeito de Abadia de Goiás Romes Gomes participa da solenidade Internet para Todos

Prefeito de Abadia de Goiás Romes Gomes participa da solenidade Internet para Todos
O Governo Federal realizou na tarde desta segunda-feira(12) no Centro de Convenções Internacional de Brasília solenidade com a presença do presidente Michel Temer,ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, e mais de 2.400 prefeitos que assinaram o termo de adesão ao programa Internet para todos.

Saúde fortalece Atenção Básica com ações da Tutoria

Saúde fortalece Atenção Básica com ações da Tutoria
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), tem desenvolvido uma série de iniciativas com o propósito de ampliar, qualificar e humanizar o atendimento nas unidades básicas de saúde em todo o Estado.

Vereador Professor Junior de Abadia de Goiás, faz homenagem as mulheres no dia Internacional da Mul

Vereador Professor Junior de Abadia de Goiás, faz homenagem as mulheres no dia Internacional da Mul
Que a coragem esteja sempre contigo. Que toda a alegria do mundo impulsione os teus passos. Que o brilho do sol seja eterno em tuas aspirações. Parabéns

Abadia de Goiás 62 anos de crescimento

Abadia de Goiás 62 anos de crescimento
Que as nossas conquistas sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós que fazemos o amanhã. Trabalhamos por uma Abadia de Goiás que trilha um caminho mais justo, participativo e igualitário. Parabéns gente guerreira que tem vontade de vencer!

Prefeito vai até Pirenópolis em busca de parcerias para realização de cirurgias eletivas

Prefeito vai até Pirenópolis em busca de parcerias para realização de cirurgias eletivas
O prefeito de Abadia de Goiás Romes Gomes,acompanhado do Verador Zé da Patrola, Secretária de Saúde Eliane Águas e nossa servidora Nadia da regulação se deslocaram na manhã desta sexta-feira(16) até a cidade de Pirenópolis para parcerias com o hospital Estadual para cirurgia eletivas que estão paradas desde 2011 no município de Abadia.

Secretaria de Obras executa manutenções em diversos pontos da cidade

Secretaria de Obras executa manutenções em diversos pontos da cidade
Com o objetivo de dar continuidade aos serviços de manutenção da cidade, a Secretaria de Obras manteve, durante o período de férias coletivas, algumas equipes de plantão.

Câmara Municipal de Abadia de Goiás

Prefeitura promove noites de integração com grupo da Melhor Idade Alegria de Viver

Prefeitura promove noites de integração com grupo da Melhor Idade Alegria de Viver
Toda quinta-feira é especial no Centro dos Idosos de Abadia de Goiás. São noites alegres e divertidas. Hoje (17/05) foi mais que especial para todos os integrantes, onde foi comemorado os aniversariantes do mês, Adelino - 65 anos e Henrique - 82 anos de idade.

Conselho Municipal do Meio Ambiente realiza reunião ordinária

Conselho Municipal do Meio Ambiente realiza reunião ordinária
Com a participação de conselheiros representantes do Poder Público e da Sociedade Civil, a reunião teve como pauta a apresentação do relatório de atividades realizadas, prestação de contas e o planejamento ambiental para o ano de 2018.

ALLENKAR SUSPENSÃO e família deseja um feliz Natal a todos

ALLENKAR SUSPENSÃO e família deseja um feliz Natal a todos
O Natal dos sonhos é aquele que você idealiza no espírito, sente no coração e partilha na solidariedade!

Central Distribuidora de Bebidas do Silva

Mensagem da Primeira Dama de Abadia de Goiás, Silmara de Abreu.

Mensagem da Primeira Dama de Abadia de Goiás, Silmara de Abreu.
O verdadeiro espírito do natal encontra – se em todas as boas ações que fazemos durante nossas vidas.

O vereador professor Júnior e sua família deseja um Feliz Natal e um Ano Novo muito próspero a todo

O vereador professor Júnior e sua família deseja um Feliz Natal e um Ano Novo muito próspero a todo
Natal é a ternura do passado, o valor do presente e a esperança de um futuro melhor.

A LOUCAS POR ESMALTES EM TRINDADE ESTÁ COM UMA COLEÇÃO COMPLETA DE ESMALTES!

A LOUCAS POR ESMALTES EM TRINDADE ESTÁ COM UMA COLEÇÃO COMPLETA DE ESMALTES!
Se você deseja unhas perfeitas, a Loucas por Esmaltes, tem uma linha completa para você! A loja chegou para encantar e cuidar das suas unhas. Com uma coleção diva, com as mais variadas cores. Venha conferir!! Aproveite e avise as amigas da novidade. Situado a Rua Rocha Lima, nº 143, Centro, Trindade Goiás.

O Silva e sua família da Central Distribuidora de Abadia de Goiás, deseja aos seus clientes e amigo

O Silva e sua família da Central Distribuidora de Abadia de Goiás, deseja aos seus clientes e amigo
Que neste Natal e em todos os dias do próximo ano, possamos fazer de Jesus nosso melhor amigo, pois Ele é o maior motivo do Natal e da nossa existência. Feliz Natal e um novo ano cheio de amor, paz, amizade, humildade e sabedoria.

Vereador Zé da Patrola deseja um Feliz Natal e Feliz Ano Novo a população abadiense.

Vereador Zé da Patrola deseja um Feliz Natal e Feliz Ano Novo a população abadiense.
Como representante na Câmara de Vereadores de nossa cidade, desejo que as alegrias do Natal e das Festas de Ano Novo, se estendam por todos os dias de 2019, com muita saúde e prosperidades para todos os Abadienses.

Vereador Delei Faz Homenagem As Mães Abadienses

Vereador Zé da Patrola recebe elogios pelos serviços prestados

Vereador Zé da Patrola recebe elogios pelos serviços prestados
O vereador Zé da Patrola de Abadia de Goiás é considerado o vereador que defende a população abadiense

Profissional substituto do Programa Mais Médicos começa a atuar no município

Profissional substituto do Programa Mais Médicos começa a atuar no município
Nesta terça-feira, dia 27 de Novembro o mais novo médico, Dr. BRUNO OLIVEIRA ARAÚJO ROSAS substituto contratado via programa Mais Médicos do Governo Federal, já se apresentou e começou os atendimentos em nosso município no atendimento de pacientes na atenção básica de Saúde.

Feliz Dia Das Mães

Vereador Luizinho Da Saúde Deseja A Todas As Mães Abadienses Um Feliz Dia Das Mães

Abadia de Goiás 62 anos de fundação.

Abadia de Goiás 62 anos de fundação.
Ao completar mais um ano de fundação, temos a certeza de que estamos e devemos Fazer algo novo ao nosso município.

Vereador Zé Da Patrola Faz Homenagem As Mães Abadienses

Prefeito de Abadia de Goiás assina ordem de serviço para obra do Estádio Municipal

Prefeitura e Ação SocialPrefeito e comitiva visitam horta Comunitária de Abadia de Goiás

Professor Lucas do Avançar estende as mãos aos mais necessitados

Professor Lucas do Avançar estende as mãos aos mais necessitados
Enquanto muita gente poderosa vê o natal como festa de ostentação, farras, bebidas e muita fartura em suas mesas, o professor Lucas Afonso diretor do Avançar; escola de treinamento especial para profissionalizantes em parceria com o Colégio Estadual Manoel Libaneo em abadia de Goiás

o Vereador Worley Diniz Tavares (Bo), deseja um Natal de muita paz e um Ano Novo repleto de acontec

o Vereador Worley Diniz Tavares (Bo), deseja um Natal de muita paz e um Ano Novo repleto de acontec
Boas festas! Que este Natal seja o mais belo e especial de todos. Que seja também a razão dos maiores sorrisos e de uma esperança honesta para os desafios que chegarão no próximo ano, Feliz 2019.

Vereador Vanderlei Alves de Carvalho ( Delei ) e sua família, deseja um Feliz Natal e um Próximo An

Vereador Vanderlei Alves de Carvalho ( Delei ) e sua família, deseja um Feliz Natal e um Próximo An
As sementes da vida precisam ser semeadas com paz e amor, e assim, poder gerar o alimento que precisamos para viver.

Primeira-dama de Abadia de Goiás participa de Assembleia Extraordinária do COEGEMAS

Primeira-dama de Abadia de Goiás participa de Assembleia Extraordinária do COEGEMAS
A Primeira-dama de Abadia de Goiás, Silmara Abreu, participou nesta quarta-feira, dia 28 de Novembro no auditório dp CEAS de uma Assembleia Extraordinária do COEGEMAS (Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social) em Goiânia. Ocasião onde foi realizado a eleição para os cargos da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho de Representantes Regionais e da CIB do Colegiado Estadual dos Gestores Municipais de Assistência Social do Estado de Goiás – COEGEMAS-GO.

Essa é a minha mensagem de natal para você, com muito carinho.