30/08/2019

ANTT realiza sessão pública em Anápolis sobre a concessão da Rodovia BR-153/414/080

Com 850,7 km de extensão, sistema rodoviário é a principal ligação do Meio-Norte do Brasil com a Região Centro-SulFoto: Reprodução
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza nesta sexta-feira, 30, em Anápolis, sessão pública da Audiência nº12/2019, com o objetivo de colher sugestões e contribuições às minutas de Edital e de Contrato, ao Programa de Exploração da Rodovia e aos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA para concessão da Rodovia BR-153/414/080/TO/GO.

De acordo com as minutas de edital e contrato, a concessão consiste na exploração por 30 anos da infraestrutura e da prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias BR-153/414/080/TO/GO, no trecho da BR-153/TO/GO de 624,1 km, entre o entroncamento com a TO-070 (Aliança do Tocantins) até o entroncamento com a BR-060 (Anápolis)

A concessão também abrange o trecho da BR-414/GO de 139,6 km, entre o entroncamento com a BR-080/GO-230(A)/324 (Assunção de Goiás) até o entroncamento com a BR-153/GO-222/330 (Anápolis); e o trecho da BR-080/GO de 87 km, entre o entroncamento com a BR-414/GO-230(B) (Assunção de Goiás) até o entroncamento com a BR-153(A)/GO-342(B).

O sistema rodoviário da BR-153/414/080/TO/GO compreende um total de 850,7 km de extensão, constituindo-se na principal ligação do Meio-Norte do Brasil (estados do Tocantins, Maranhão, Pará e Amapá) com a Região Centro-Sul do país, abrangendo os seguintes municípios:

Em Tocantins: Aliança, Gurupi, Figueirópolis, Alvorada e Talismã.

Em Goiás: Assunção de Goiás, Novo Planalto, Linda Vista, Porangatu, Santa Tereza de Goiás, Estrela do Norte, Campinorte, Uruaçu, Barro Alto, São Luiz do Norte, Itapaci, Jardim Paulista, Rialcema, Sul Rialma, Rianópolis, Uruana, Goianésia, Jaraguá, São Francisco de Goiás, Pirenópolis, Dois Irmãos, Cocalzinho de Goiás, Planalmira e Anápolis.

As participações para a sessão pública, além da forma presencial, podem ser feitas eletronicamente aqui


SERVIÇO:

Audiência Pública nº012/19 – Sessão presencial em ANÁPOLIS (GO)

Data: 30/08/2019

Horário: das 13h às 18h.

Local: Hotel Intercity Anápolis – salas Pequi/Ipê

Endereço: Avenida Adib Miguel, 270- Setor Sul Jamil Miguel

Por Lívia Barbosa - Jornal Opção

Mais de 40 alunos passam mal em escola com suspeita de intoxicação alimentar em MT e são levados para o pronto-socorro

Pais de alunos disseram que as crianças passaram mal depois de tomarem um suco oferecido no lanche da escola.
Mais de 40 alunos do Centro Educacional “Abdala José de Almeida”, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foram levados às pressas para unidades hospitalares nesta sexta-feira (30) após passarem mal. A suspeita é que sofreram intoxicação alimentar.

A escola fica localizada no Bairro São Mateus.

Conforme a Prefeitura de Várzea Grande, 31 crianças foram levadas para o pronto-socorro e outras 15 para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Ipase.

Pais de alunos disseram que as crianças passaram mal depois de tomarem um suco oferecido no lanche da escola.

No entanto, segundo a Prefeitura de Várzea Grande, ainda não há confirmação do que pode ter causado mal estar nos alunos.

Os secretários de Saúde e de Educação estão no pronto-socorro para acompanhar o caso. Já a Vigilância Sanitária já esteve na escola e recolheu todos os alimentos que estavam no local.

As 43 crianças foram encaminhadas às unidades hospitalares por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A reportagem tentou contato com a direção da escola, mas o telefone estava ocupado.

Do Cenario- mt

Secretaria de Saúde de Abadia de Goiás faz alerta para vacinação sarampo

A Prefeitura de Abadia de Goiás, por meio da Secretaria Municipal de Saúde faz uma alerta para a população sobre o Sarampo. A medida é importante neste momento, tendo em vista o registro de casos de sarampo nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o que tem causado grande preocupação. A doença altamente contagiosa pode ser transmitida por meio de secreções durante a tosse, espirro, fala e até pela respiração. Até o momento, não há registros da doença no município.

De acordo com a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juceli Xavier “o ideal é que as pessoas verifiquem se já tomaram todas as doses da tríplice viral, vacina que protege contra sarampo, caxumba e rubéola”, ressalta.

Segundo informou a coordenadora da Sala de Vacina, Francisca Mazia,“serão considerados vacinadas as pessoas que apresentarem comprovação de duas doses da vacina: dupla vira, tríplice viral é tetra viral. Crianças De 6 meses a 11 meses que moram ou vão viajar para os municípios em surto deverão vacinar com uma dose de tríplice viral.Estamos aguardando novas notas técnicas pelo Ministério da Saúde e manteremos a população informada”, finalizou.

Esquema Vacinal

O recomendado é que a primeira dose seja aplicada quando a criança completar um ano de idade e a segunda com um ano e três meses. A População na faixa etária de um ao até 49 anos de idade, pode procurar a sala de vacina na UBS Central para ser imunizado, lembrando que até os 29 anos de idade temos que ter duas doses Tríplice Viral registrados no cartão de vacina, e de 30 anos até 49 anos temos que ter uma dose de registro. Se o profissional responsável pela sala de vacina identificar duas doses não tem necessidade.

Dados
Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Eliane Águas, “nenhum caso foi registrado até o momento, o que demonstra um quadro controlado da doença no município, e estamos abordando este tema como forma de prevenção, tendo em vista os casos registrados em outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Temos a vacina contra o sarampo disponível na sala de vacina da UBS Central, todas as escolas do município que receberam o Programa Saúde na Escola já estão com a caderneta em dias. Portanto, pedimos à população que procure a sala de vacina, munidos com a caderneta de vacinação para ser avaliada pelo profissional de saúde”, finalizou.

Sintomas
A transmissão do sarampo ocorre de forma direta e rápida, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar. Por isso, o elevado o poder de contágio da doença.
Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de exantema – que são as manchas avermelhadas pelo corpo. A orientação, nestes casos, é procurar o serviço de saúde.

Da Assessoria

Reunião de planejamento e acompanhamento para o Censo de 2020 no município de Abadia de Goiás

Com o objetivo de buscar parceria com o poder público para o processo de planejamento e coleta do Censo Demográfico de 2020 no município, foi realizado na quarta-feira(28) uma reunião com técnicos do IBGE na sede da Prefeitura.

O encontro foi conduzido pelo Coordenador do Censo Estadual Daniel, e demais técnicos, sendo o Coordenador da Agência do IBGE de Inhumas e Coordenador da Agência de Aparecida de Goiânia Jacinto, responsável pela coleta em nosso município.

Participaram da reunião a equipe da Administração Direta, indireta e representante da Câmara Municipal.

O processo vai ocorrer em três etapas: Atualização da base territorial - cadastro de endereço - Divulgação dos processos seletivos e o Projeto IBGE educa - material didático.

Conforme informou Daniel, o início da coleta será em primeiro de agosto de 2020. O planejamento do Instituto, neste primeiro momento é formar a Comissão Municipal de Geografia e Estatísticas, que deve reunir técnicos do IBGE, representantes do poder público e da sociedade em geral.
A comissão será responsável por tratar de diferentes temas, desde detalhes do processo seletivo, postos de coleta, estratégias para áreas de difícil acesso e outros possíveis problemas que venham a ocorrer.

Os Processos Seletivos serão realizados nas seguintes etapas:

- Coordenador Censitário de Subárea - CCS (Set/19)
- Agente Censitário Municipal - ACM e Agente Censitário Supervisor - ACS (Fev/20)
- Recenseador - REC (20).

Para o prefeito Romes, “Estaremos fornecendo o apoio necessário, queremos um levantamento que expresse fidelidade dos dados, com um resultado mais próximo possível da nossa realidade. Temos essa preocupação porque o Censo será uma ferramenta de trabalho importante para o nosso planejamento urbano e a garantia de novas receitas e repasses ao nosso município ”, mencionou.

Informações do Censo 2020 

Prefeito entrega obra de Ampliação da Escola Vital Luiz da Costa

Durante solenidade foi entregue uma VAM 0km a saúde como parte de novos investimentos na cidade, o prefeito de Abadia de Goiás, Romes Gomes esteve na região sul da cidade, na manhã desta terça-feira(27) entregando a Segunda Ampliação da Escola Municipal Vital Luiz da Costa, ocasião onde foi entregue uma VAM 0km a Saúde, adquirida com recursos de emenda Parlamentar do Deputado Estadual Dr. Antônio após plano de trabalho executado em 2017.

Na ocasião estiveram presentes além do prefeito Romes, primeira-dama Silmara, Deputado Estadual Dr. Antônio, vereadores Júnior Professor, Worley(Bo),líder do prefeito na Câmara Eugênio Neto, Secretários Municipais, diversas autoridades e lideranças do nosso município

A ampliação da unidade escolar, com intuito de oferecer um ensino de qualidade vai garantir mais vagas. As novas salas de aulas recebeu carteiras novas e mobiliários. Segundo a diretora da Escola , Maria Luisa, “ O primeiro semestre de 2019 foi encerrado com 469, e o segundo semestre começou com 523 alunos matriculados no Jardim I e II e Ensino Fundamental até o quinto ano. Eu só tenho que agradecer ao prefeito Romes por sempre estar investindo na educação aqui em nossa região, pois educação é futuro”, disse.

Para o prefeito Romes” eu fico feliz em vir nesta região para entregar dois benefícios, desta vez a segunda ampliação desta escola e entregar ao lado do Dr. Antônio está VAM de 12 lugares para a saúde, e Deus seja Louvado por tudo. Um agradecimento a Câmara Municipal que tem sido nossa grande parceira em nossa gestão. Obrigado Dr. Antônio, homem guerreiro, batalhador, que tem trazido grandes recursos para nossa cidade. Falo com convicção que como gestor tive a graça de conquistar varios relacionamentos civis e religiosas e isto converteu em bênçãos, em recursos para nosso município. Tenho como meta de não descansar até 31 de dezembro de 2020, temos muito a realizar para nossa gente. Obrigada a toda a nossa equipe”,finalizou.

25/08/2019

Opinião: A Lei de Responsabilidade fiscal e a Classe Política

Por: Bruno Álvares
Então o cidadão se forma, faz cursinhos preparatórios, investe em material de estudo. Após anos de esforço e uma longa espera até a convocação. Finalmente, toma posse do cargo para qual obteve aprovação.

Em um país sul-americano, numa realidade extremamente instável política e economicamente, o emprego público, com direito a estabilidade e a irredutibilidade de vencimentos tal qual prevista no texto constitucional brasileiro, sempre foi sinônimo de sucesso profissional e segurança financeira.

Contudo, assombrava um sem número de famílias, das quais normalmente o servidor é o arrimo, a discussão em torno da possibilidade inaugurada pela Lei de Responsabilidade Fiscal de que, em caso de extrapolamento dos limites fixados por esta mesma lei, houvesse a redução de jornada com a redução proporcional do salário. 

Certamente que para qualquer pai de família a hipótese seria um severo e irremediável caos. Filhos em idade escolar, financiamento de carros e imóveis, plano de saúde, transporte, alimentação, vestuário e lazer. Compromissos de outras naturezas assumidos a longo prazo, promessas e planos familiares construídos em torno da renda do provedor(a) da família servidor público. 

Seria um efeito cascata. Superendividamento exponencialmente aumentado pela tentativa de manter os compromissos e padrão de vida familiar. Corrosão da renda já reduzida por juros e multas contratuais. Desaquecimento do setor de serviços que são imprescindíveis para economia dos grandes centros urbanos. 

Haveria também o aumento do adoecimento, males físicos e psicológicos que reduziriam drasticamente a produtividade no trabalho. Abalo das relações familiares impactadas diretamente pela nova realidade que nunca ante se havia vislumbrado. E certamente outras consequências igualmente drásticas do ponto de vista social que são imprevisíveis e tendem a surpreender até os mais gabaritados analistas.

O vislumbre desse caótico cenário certamente permeou o imaginário dos servidores de todo o país que ansiosos aguardavam a manifestação dos Supremos Ministros que tinham em suas mãos o destino de milhões de famílias (eram 11.492 servidores em 2016 segundo o IPEA). Finalmente, encerrou-se sem conclusão, mas com placar favorável aos servidores, a votação em torno do tema. 6×4 pela inconstitucionalidade do famigerado dispositivo que permitiria a redução dos salários. 

Respira-se com um pouco mais de alívio, embora os ataques ao funcionalismo público continuem de forma ostensiva e injusta. A agenda da classe política atualmente no poder, que elegeu-se pra acabar com a “mamata”, está criando novas leis e reformulando estruturas administrativas e descontruindo políticas públicas para atender aos segmentos que injetaram dinheiro em suas campanhas, formalmente e informalmente (como se pode observar nas últimas eleições). 

Ao servidor público efetivo, aprovado em concurso, é proibido ter empresas e acumular cargos, ressalvadas as exceções constitucionais para profissionais da saúde, professores e membros da magistratura e Ministério Público. Ao contrário, os “políticos” são donos de empresas, possuem outros empreendimentos, ganham muito mais e possuem uma série de auxílios. Não deveriam jamais se dizerem homens públicos que deveriam decidir o destino da coletividade. 

Em nome de salvarem a Economia e o Estado, querem condenar trabalhadores que não possuem outras fontes de renda, como se observa nas propostas de quem defende a reforma da previdência e a constitucionalidade da redução dos salários dos servidores públicos.

Parafraseando Taleb (Autor de a Lógica do Cisne Negro, antigo investidor de Wall Street), há que se propor uma solução drásticas para os políticos. Todo aquele que ocupasse um cargo eletivo, seria proibido de ganhar em qualquer outra atividade comercial privada, um rendimento maior que o funcionário público mais bem remunerado, isso sob drástica fiscalização. E durante o exercício do cargo viver unicamente do subsídio ao qual nada deveria se incorporar e sem os permissivos auxílios.

BRUNO COSTA ÁLVARES SILVA, Inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº. 15.127, Seccional de Mato Grosso. Graduado pela Universidade Federal de Mato Grosso. Mestrando em Política Social pela Universidade Federal de Mato Grosso. Atuante nas áreas do Direito Sindical, Público, Administrativo e Coletivo.

Artigo: Novas energias a cada dia

WILSON CARLOS FUA
O amanhã nos trará as memórias das últimas 24 horas, envolvidas com ações objetivas de tudo que ficou para traz, também conhecido como o ontem, e que comporão os registros que com certeza sempre serão registrados como parte da nossa existência.

Assim, devemos “rascunhar” mil projetos de vida, com práticas sucessivas de materialização dos nossos sonhos, de forma a projetar nossa jornada com base nos anseios mais nítidos, saindo da rotina através dos objetivos definidos e renascendo através de novos projetos de vida.

O desejo de conquistas é o que motiva o preenchimento dos momentos vazios e nos alimenta dando forças ao adotarmos as ações com garra para atingir metas, e assim por fim alcançá-las. Então, temos de adotar novos desejos para motivar a vida e seguir em frente, tendo o cuidado com aquilo que desejamos, pois no dia-a-dia recebemos um catálogo com várias opções. Mas, muitos preferem escolher os desejos impossíveis, não faça parte dos inúmeros companheiros de vida que deixam para trás projetos incompletos.

Existem pessoas que ficam ansiosas e vivem a caminho da depressão, porque costumam computar em sua vida somente os acontecimentos negativos, mesmo que ao final do seu dia a vida lhe ofereça a possibilidade de colecionar dez conquistas realizadas, e apenas um fracasso, mas essas pessoas adeptas das lamentações, fazem opção por passar os seus dias a lembrar do único fracasso.

O poder de recomeçar, está sempre associado aos sentimentos de determinação e nos torna fortes para atingirmos tudo aquilo que não deu certo no momento que se foi ou mesmo empreender novas tentativas sobre tudo aquilo que ficou em descompasso com o nosso frágil querer, tendo em vista, que nada é impossível para aqueles que cultuam a fé e buscam apesar das dores e desencontros, encontrar forças para assumir novas opções de vida.

Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em mato Grosso.

Abadia de Goiás: Em 30 minutos, cães da PRF encontram 62 kg de maconha em dois ônibus na BR-060

Três pessoas foram presas. Os dois veículos faziam a mesma linha e foram abordados quando passavam por Abadia de Goiás.

Em 30 minutos, cães da PRF encontram 62 kg de maconha em dois ônibus na BR-060; vídeo
JA 1ª Edição
Em 30 minutos, cães da PRF encontram 62 kg de maconha em dois ônibus na BR-060
Em um intervalo de 30 minutos, cães da Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontraram 62 kg de maconha dentro de dois ônibus, neste sábado (24), na BR-060, em Abadia de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia. Vídeos feitos pelos policiais mostram a ação dos animais (veja). Três pessoas foram presas.

Os animais atuam no Grupo de Operações com Cães (GOC). O primeiro flagrante ocorreu por volta das 7h30, em um ônibus que seguia de Campo Grande (MS) para Goiânia. Após a abordagem, os cães encontraram 50 kg dentro de uma mala que estava no bagageiro do veículo.
Duas mulheres foram presa com 50 kg de maconha — Foto: PRF/Divulgação
Duas jovens, de 19 e 25 anos, foram identificadas como responsáveis pela droga. Elas confessaram que receberiam R$ 1,2 mil cada para levar o entorpecente até a capital goiana.

Em seguida, às 8h, em outro ônibus que fazia a mesma linha, os cães farejaram um carregamento de 12 kg de skank, conhecida como "super maconha". O material pertencia a um homem de 35 anos.

Os três suspeitos foram presos e encaminhados, juntamente com as drogas, para a Central de Flagrantes de Trindade.
Homem transportava 12 kg de skank, conhecida como "super maconha" — Foto: PRF/Divulgação

Abadia de Goiás: Regiões vizinhas a Goiânia ficam mais tempo sem energia elétrica

Dados da agência reguladora do setor elétrico mostram 13 conjuntos de fornecimento de energia com baixo desempenho que afetam 358 mil consumidores.Avenida Perimetral Norte, em Goiânia, sem energia elétrica | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
As regiões vizinhas a Goiânia sofrem mais vezes e durante mais tempo por falta de energia elétrica do que o restante do usuários de Goiás. Numa lista divulgada permanentemente no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 13 regiões nas redondezas da capital goiana tem desempenhos inferiores ao restante do estado e acima do limite de interrupções estabelecidos pela agência.

Esses conjuntos de fornecimento de energia elétrica atendem uma certa quantidade de consumidores numa região, que pode misturar partes de municípios vizinhos, como por exemplo, a região mais afetada da lista: Nerópolis, próxima a Goiânia.

O município é abastecido, basicamente, por dois conjuntos de fornecimento, o Nerópolis S1 e S2, que atende 22.565 usuários.

Além de Nerópolis, os conjuntos distribuem energia para os municípios Campo Limpo, Nova Veneza, Santo Antonio de Goiás, Anápolis e Pirenópolis. 

O conjunto S1 atende 9.770 consumidores, que ficaram 35,40 horas sem energia elétrica, no período de julho de 2018 a junho de 2019.

O limite deste índice, chamado de DEC (Duração Equivalente de Interrupção), que mede o tempo em que um conjunto deixou de fornecer energia, para o S1 era de 13 horas, ou seja, os usuários ficaram 2,6 vezes mais tempo sem energia do que o estipulado pela Aneel.

Outro indicador usado pela Aneel para medir o desempenho das operadoras de energia é o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção), que mede quantas vezes a energia deixou de ser fornecida, o famoso “pique de luz”.

Para o conjunto Nerópolis S1, a agência reguladora estipulou 10 interrupções como aceitáveis. Porém, a Enel Goiás deixou de fornecer energia àquele conjunto 20,21 vezes, o dobro do limite.

Mas para compensar essas falhas no serviço, a Enel paga uma compensação aos consumidores, medida de três em três meses, em média, como desconto na conta de luz. Pelas falhas no conjunto S1 de Nerópolis, a operadora goiana desembolsou R$ 274 mil.

O segundo conjunto que fornece energia para Nerópolis, o S2, tem índices parecidos com o S1 e ainda afeta uma quantidade maior de consumidores: 12.795.

O índice de duração da falta de luz neste conjunto ficou em 35,11 horas, enquanto o estabelecido é 13 horas, o mesmo do S1. Quanto a frequência das quedas de luz foram 17,11 para o limite de 10.

A compensação pelas falhas neste segundo conjunto custou R$ 398 mil para a Enel. Os dois conjuntos de Nerópolis deixaram os usuários 70,51 horas sem luz. A Enel pagou R$ 672 mil aos consumidores dos dois conjuntos, em forma de desconto na conta de luz, para compensar os danos.

Na segunda região mais afetada pela falta de luz, a 37 quilômetros de Goiânia, o conjunto de Guapó fornece energia a 14.738 usuários. Este conjunto fornece energia para a cidade e distritos próximos.

A região que recebe energia do conjunto Inhumas S1 engloba 11 cidades, além de Inhumas: Caturaí, Goiânia, Aracu, Caldas Novas, Itaberaí, Itauçú, Taquaral de Goiás, Santa Rosa de Goiás.

Essas cidades ficaram ficou 38,01 horas no escuro, no período de julho de 2018 a junho de 2019, enquanto a meta regulatória era de 19 horas.

A regulação do setor elétrico previa também a média de 15 quedas de luz no período, mas o conjunto falhou 22,31 vezes. Para compensar os danos, a Enel pagou R$ 354 mil aos 13.589 consumidores da região.

O município de Trindade, a 26 quilômetros da capital, aparece entre as cincos cidades em que mais falta luz.

A meta da agência reguladora para o índice DEC (tempo sem luz) era 13 horas, mas a região atendida pelo conjunto de Trindade, que envolve também Goiânia e Abadia de Goiás, ficou 31,46 horas sem eletricidade.

A meta para a quantidade de queda de luz era nove vezes por ano, a Enel intemrrompeu 16,44 vezes para os 39.889 usuários e desembolsou R$ 901 mil no período de um ano.

As cidades Bonfinópolis, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Leopoldo de Bulhões, Abadiânia, Silvânia e Terezópolis de Goiás ficaram 27,31 horas sem energia elétrica no período analisado.

A meta regulatória era 18 horas para os 9.819 usuários do conjunto elétrico DAIA S1. A compensação financeira para esses consumidores ficou em R$ 113 mil. 

O conjuntos elétricos Cepaigo S1 e S2 fornecem energia para os municípios goianos de Caldazinha, Bela Vista de Goiás, Hidrolândia, Senador Canedo e Leopoldo de Bulhões.

São 17.457 consumidores desses dois geradores que ficaram mais de 30 horas sem luz.

O primeiro conjunto deixou 3.532 usuários por 33,42 horas sem energia e o segundo, 13.925 por 31,14 horas. A met regulatório para os dois conjuntos era de 20 horas.

O conjunto Cepaigo S1 interrompeu o fornecimento de luz 14,51 vezes, acima da meta de 13 vezes. O segundo, Cepaigo S2, ficou abaixo da meta.

As cidades de Abadia de Goiás e Goiânia recebem energia elétrica do conjunto de Carajás, responsável por deixar 76.720 unidades consumidoras sem energia por 18,35 horas, embora a meta regulatória é de 11 horas.

Essa região também sofreu 12,21 quedas de luz; a meta é de oito interrupções. A operadora de energia precisou dar R$ 248 mil em descontos na conta de luz pelas falhas registradas.

O município de Goianira e suas proximidades são atendidas por um único conjunto elétrico, envolve 18.054 consumidores, e ficou acima dos índices da Aneel.

Os usuários tiveram 13,30 quedas de luz, a meta é 10; ficaram 19,52 horas sem luz, enquanto o limite é 13 horas. A compensação financeira para essa região custou R$ 241 mil para a operadora Enel.

O conjunto Independência S1 atende as cidades de Aragoiânia, Aparecida de Goiânia e Goiânia e fornece energia para 48.100 usuários, que ficaram 17,10 horas sem luz, enquanto a Aneel permite até 11 horas.

Essas unidades consumidoras receberam R$ 257 mil em descontos na conta de luz.

Na lista da Aneel, dois grandes conjuntos fornecem energia elétrica para 80.616 moradores de Goiânia e Aparecida de Goiânia.

O Real S1 pode deixar de entregar luz por nove horas para 50.718 consumidores, mas descumpriu a meta da Aneel e interrompeu o fornecimento por 11,35 horas.

O Real S2 deve obedecer o limite de oito horas sem serviço, porém também descumpriu o índice e deixou 29.898 moradores sem luz por 11,53 horas. A compensação financeira pelos descumprimentos custou R$ 469 mil ao caixa da Enel.

Os habitantes de Senador Canedo recebem energia dos conjuntos elétricos de Senado Canedo e Cepaigo S2, também descumpridores dos índices permitidos pela Aneel: 46.424 unidades consumidoras ficaram 14,58 horas sem luz, enquanto o limite regulatório era de 14 horas.

A Enel desembolsou R$ 301 mil para os moradores da cidade. Comerciantes do setor Real Conquista reclamam da falta de luz

A proprietária de uma hamburgueria no setor Real Conquista, em Goiânia, reclama da recorrente falta de luz, que atrapalha o comércio local. Segundo Inês Casagrande, a energia tende a faltar em época chuvosa.

O comércio de Inês funciona em uma parte de sua casa, adaptada ao preparo de sanduíches, principalmente. Como todos os equipamentos da hamburgueira usam energia elétrica, inclusive a chapa de preparo do hambúrguer, quando a luz acaba, os funcionários ficam sem trabalhar.
A empresária Inês Casagrande perde receita quando deixa de atender clientes por falta de luz | Foto: Arquivo Pessoal
“Atendemos clientes diários e a família depende de boa parte da renda gerada na hamburgueria. Quando falta luz ficamos parados.

E em algumas vezes, com muitos sanduíches em fase de preparo. Então, nesses momentos, optamos por improvisar e ligar a chapa num botijão de gás comum para a loja não parar”, relata a proprietária.

Quando falta energia elétrica no setor Real Conquista, os moradores esperam horas para a concessionária reestabelecer o serviço.

Em média, a espera pela normalização do serviço é de cinco a seis horas, segundo a comerciante. “Tem alguns casos em que a espera é bem menor e chega a alguns minutos só”.

Quando a energia acaba durante o funcionamento da hamburgueria, entre 18h e 24h, a perda financeira pelas desistâncias dos pedidos pode chegar a R$ 200 no dia.

Outro comerciante do setor, Ricardo Moura Bailão, trabalha há 15 anos no ramo de confecção de jeans. Em casa, ele abriu uma confecção há cinco anos.

Com seis máquinas de costura operando diariamente, o comerciante produz cerca de 500 calças jeans por semana.

“Um dia sem luz representa 100 calças jeans a menos na minha produção. O que sobrecarrega os funcionários nos dias seguintes para entregarem a quantidade encomendada.

No meu caso, não compensa comprar um gerador de energia por ser muito caro e a minha demanda ainda ser pequena”, conta Ricardo Moura.O empresário Ricardo Moura (Direita) possui confecção de calça jeans em Goiânia. As quedas de energia atrapalham a produção diária da empresa | Foto: Arquivo Pessoal
Para o comerciante, o período de chuva se torna o mais cansativo pelas constantes quedas de energia. “Tento adiantar tudo que posso antes desse período para não ficarmos vários dias parados, se somarmos todas as quedas de luz entre novembro e março, normalmente quando chove muito”, retrata o empresário.
Outro lado

A Enel Distribuição Goiás afirmou ter compromisso com os consumidores de Goiás “e vai continuar trabalhando para a melhora constante da qualidade do fornecimento e atendimento à demanda de energia no Estado”.

Segundo a nota enviada ao Jornal Opção, desde que a empresa francesa assumiu o controle da distribuidora de Goiás em 2017, “após décadas de sub-investimento, a Enel investiu 3,5 vezes mais do que a média anual do período em que era estatal.

Como resultado desses investimentos e do plano de manutenção realizado, o índice de duração das interrupções de energia (DEC) passou de uma média de 32 horas em 2017 para 23 horas em 2019.

A frequência das interrupções de energia (FEC) também foi substancialmente reduzida, passando de 18 vezes em 2017 para 11 vezes em 2019 – os melhores indicadores históricos da companhia. A empresa ressalta, ainda, que está atendendo os limites globais de DEC e FEC estabelecidos pelo contrato de concessão para 2019”.

A Enel destaca que quando assumiu a empresa, ainda segundo a nota de posicionamento, 92% dos 148 conjuntos elétricos estavam com indicadores DEC e FEC acima da meta regulatória. “A empresa acrescenta que está trabalhando na melhoria dos índices de todos os conjuntos elétricos e estamos trabalhando com um plano robusto para recuperar a qualidade e o atendimento o quanto antes”.
Deputado goiano vai denunciar supostas fraudes no balanços da Enel Goiás

O deputado federal José Nelto (Podemos-GO) apurou supostas irregularidades nos balancetes da Enel, operadora francesa de energia elétrica e concessionária da distribuição em Goiás, que serão denunciadas no plenário da Câmara dos Deputados, nesta semana.

O documento com a denúncia será enviado ao Ministério das Minas e Energia, para a reguladora do setor elétrico brasileiro, a Agência Brasileira de Energia Elétrica e ao Governo de Goiás.O deputado federal José Nelto articula a assinatura de um termo de compromisso para investimentos entre o governo estadual e a Enel | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Segundo a investigação do deputado, a empresa tem contabilizado em seus balanços os investimentos de terceiros, como de produtores rurais na rede elétrica de diversos municípios goianos. “Fica parecendo que a Enel está investindo em Goiás e não está”, dispara o parlamentar.

A empresa também colocou em seus balanços, segundo Nelto, que os pagamentos de geladeiras queimadas, normalmente a título de indenização numa queda de energia, são investimentos na rede de distribuição.

Segundo o deputado, a governadoria de Goiás tenta assinar um termo de compromisso com a Enel que levará a empresa a investir de R$ 3 a R$ 4 bilhões na rede elétrica goiana, no prazo máximo de seis meses após a assinatura.

Caso esse investimento não seja feito, a empresa francesa perderia a concessão em Goiás. Além de não investir na distribuição de energia do Estado, a empresa estaria supostamente enviando os dividendos ao exterior, de acordo com a denúncia do deputado. 

O parlamentar afirma que a bancada federal de Goiás na Câmara dos Deputados apoia a iniciativa do governo estadual e articula ainda para que o termo seja assinado o mais breve possível.

A Enel Brasil enviou uma nota sobre as denúncias de José Nelto onde afirma seguir rigorosos padrões éticos e de transparência em suas operações. “Em relação aos investimentos realizados, a distribuidora informa que contabiliza de forma transparente em seu balanço o investimento bruto, feito com aportes da companhia e de terceiros, e o investimento líquido, realizado apenas com recursos próprios”. Sondagem mostra que 80% dos industriais goianos sofreram com falta de luz

Uma sondagem da Federação das Indústriais de Goiás (Fieg), de agosto de 2018, revela que 80% das empresas entrevistadas sofreram com as quedas e falta de energia entre agosto de 2017 a aagostos de 2018.

Dentre essas empresas, as ocorrências são frequentes/eventuais para 65% e raras para 35%, causando prejuízos, sejam eles de alto ou baixo valor. Os prejuízos só não são significativos para 14%, de acordo com a sondagem da Fieg.

Quando as entrevistas foram questionadas sobre o aumento de produção, 45% afirmaram que a falta de energia ou a qualidade são fatores que impactam na decisão de não realizar investimentos nesse sentido.

Para 21% das empresas questioandas não haveria energia suficiente, caso utilizassem 100% da capacidade instalada, diante de outros 79% que confiam na disponibilidade.

Esse índice revela que o maior problema atualmente, de acordo com a sondagem, é a qualidade e não a falta da energia. A utilização média da capacidade instalada variou de 61% a 90% para 55% das empresas que participaram da sondagem. Do total das empresas consultadas, 92% utilizam a hidroeletricidade como fonte principal de energia no processo produtivo, na condição de consumidores cativos, ou seja, que compram energia elétrica da distribuidora local.

Por Rafael Oliveira do Jornal Opção

Abadia de Goiás: Terror goiano nos quadrinhos faz referência ao incidente do césio-137 e filmes trash

Obra de Ronaldo Zaharijs, Edu Menna e Rodrigo Spiga é cheia de clichês, mas é por isso que funciona
No que diz respeito à sétima arte em exibição na TV brasileira, os anos 1990 foram terra sem lei. No meio da tarde, naqueles televisores de tubo de 20 ou 40 polegadas de imagem ruim, eram exibidos na programação longas-metragens com violência explícita (e imprópria para a maioria dos que podiam assistir), soft porns (para alegria da molecada) e, claro, filmes de terror de qualidades duvidosas, o conhecidos trash — que, de tão ruins, eram bons.

Na HQ “137”, de Ronaldo Zaharijs (roteirista) e Edu Menna (artista), temos um exemplo de filme trash, ou melhor, quadrinhos trash. A obra emula um dos clássicos do cinema de terror B, Viagem Maldita (1977 e 2006), mas em terras goianas. Saem de cena os canibais primitivos, entram os mutantes caipiras radioativos. Em vez de uma base isolada da Força Aérea dos Estados Unidos, o ambiente é a cidade de Abadia de Goiás, depósito do césio-137, cuja tragédia levou 112 mil pessoas a serem examinadas na época do fato, com 249 com algum tipo de contaminação e quatro que morreram, completou 31 anos em 2018.

Mas, apesar da HQ se chamar “137”, não tem nada de autobiográfico relacionado ao césio e o elemento radioativo só é citado uma vez, relacionado a possível causa da mutação dos caipiras comedores de gente. E está tudo certo, porque o intuito aqui não era recontar a tragédia, mas fazer um trash em quadrinhos.
Ronaldo Zaharijs, roteirista | Foto: Reprodução

Estereótipos
Tudo é clichê em 137. Tudo já foi feito. São seis amigos adolescentes que vão a Abadia de Goiás, local do depósito do césio-137, para passar um fim de semana de farra em uma cabana, mas tudo dá errado, quando o “mau” chega. Você já viu alguma história desse tipo, tenho certeza.

Além disso, os personagens são o mais caricaturados possíveis. Tem a patricinha, o playboy fortão, o virgem, o drogado, a deslocada e a inocente. O grupo, mais heterogêneo impossível, nunca seria formado por amigos — talvez metade, no máximo.

A história é curta. 42 páginas, no formato A4, em preto e branco. Ronaldo brinca com clichês, mas apresenta também a visão estereotipada que as pessoas de outros Estados, em sua infância, tinham sobre aqueles que foram contaminados, como eram vistos com certo preconceito. O subtexto é sutil, mas é possível interpretar.

É preciso ter em mente todo o clima de filme daquela época, que o autor quis emular. Estamos nos anos 1980 e a coisa é machista, mas, como o próprio autor já disse, faz parte da proposta.

História
Edu Menna
A história, como dito, começa com um grupo de jovens amigos que viaja rumo a uma cabana de Abadia de Goiás para um fim de semana de farra. O que era para ser diversão, vira terror quando um grito de uma das personagens ecoa pela casa e chama atenção do grupo. O que parecia ser só um tarado, visto ao longe pela janela, logo em seguida se revela um mutante caipira radioativo.
Durante uma luta com o grupo, a primeira vítima. Apesar disso, o fortão da turma, “herói de filmes de ação”, como descrito, também consegue derrubar o malformado ser humano — provavelmente deformado pelo césio-137.

Dali pra frente o retorno aos clichês chega forte, com o grupo se separando, novas vítimas, sequestros e um final de reviravolta, que fica deixa um bom gancho e que pode ser tanto engraçado, como revoltante — vai depender da sensibilidade do leitor e da capacidade de entender [e aceitar] a proposta.

Arte
A arte é do competente quadrinista Edu Menna, que ilustra para editora dos Estados Unidos, Dynamite. Ele foi chamado de última hora e teve que “parir” as páginas em cerca de um mês (um verdadeiro milagre), pois o desenhista original, Rodrigo Spiga, teve um problema na mão e precisou deixar o projeto.

Sem desmerecer a arte de Menna, que é um grande profissional, em especial para o padrão dos EUA, foi uma infelicidade: a arte de Spiga foi totalmente pensada para o roteiro e o artista carrega um traço cheio de personalidade, sendo uma das grandes revelações do quadrinho nacional. Essa turma toda é daqui de Goiânia, viu?
Rodrigo Spiga: revelação do quadrinho patropi | Foto: Reprodução
Mas, ainda sobre Rodrigo, sua arte pode ser vista na capa e contracapa e nos extras da história. É um deleite.

No mais, quem achou interessante, curioso, ou divertido pode buscar o título na Mandrake Comic Shop. A HQ, viabilizada por Lei de Incentivo a Cultura de Goiânia, sai por R$ 20.

Por Francisco Costa do Jornal Opção

Tribo indígena do MT defende território de invasores por conta própria

Há 16 anos, indígenas aguardam a Justiça expulsar os que desmatam a TI Urubu Branco, em Confresa (MT); recursos judiciais de fazendeiros atrasam desintrusão.
Indígenas: Alunos da Escola Indígena apresentam seminário sobre desmatamento (Julia Dolce/Agência Pública)
Os Tapirapé, nome pelo qual é conhecido o povo indígena Apyãwa, estão cansados de esperar a lei dos brancos. Há 16 anos eles aguardam a Justiça expulsar aqueles que desmatam seu território, a Terra Indígena (TI) Urubu Branco, localizada a cerca de 30 km da cidade mato-grossense de Confresa.

Agora, o “povo de bom comportamento” – tradução literal do tupi-guarani Apyãwa – quer resolver com as próprias mãos o crescente desmatamento no território de 168 mil hectares.
(A.Pública/Reprodução)
É o que conta o cacique-geral da TI, Kamoriwai’i Elber Tapirapé, que recebeu a reportagem da Agência Pública durante dez dias de visita à Urubu Branco. Tranquilo e atencioso, Elber parecia, no entanto, preocupado ao explicar a situação que seu povo enfrenta.

“A gente acha que tem que esperar a Justiça para não ter nenhum problema, mas os guerreiros querem obrigar as pessoas a saírem”, explica.

Segurando a borduna entalhada na madeira rubra que nomeia o país, o cacique reitera o significado de séculos da luta indígena.

“O desmatamento compromete toda nossa cultura. Mesmo comunicando todas as autoridades, ele já acontece há anos, por conta da morosidade da Justiça”, lamenta.

O respeito pela Justiça brasileira há anos rege a estratégia dos Tapirapé, mas está cada mais difícil acalmar a ansiedade dos jovens, que assistem à destruição da floresta enquanto os fazendeiros travam uma batalha judicial de quase duas décadas para permanecer criando gado e são cada vez mais numerosos os que derrubam a floresta de transição entre cerrado e Amazônia que compõe a Urubu Branco. Já se ouve o som das motosserras na aldeia principal, a Tapitãwa.

Para tentarem deter o desmatamento, os indígenas pretendem construir mais duas aldeias na parte norte da TI, onde os fazendeiros abriram pistas de pouso para aviões e o pau-brasil já está se tornando escasso. O plano é fiscalizar o território por conta própria pelo menos enquanto a Justiça não vem.

Uma estratégia perigosa, que coloca em risco a vida dos indígenas, segundo o coordenador das Coordenações Técnicas Locais (CTL) da Funai em Confresa, Marcelino Martino dos Santos Filho. Conhecido como Dudu, ele é o único dos oito funcionários que faziam a fiscalização diária da TI que continua a trabalhar no território Urubu Branco.

“Tem dia que não tem verba para comprar papel. Fica difícil trabalhar”, afirma o funcionário, que está sozinho desde 2017 e pretende se aposentar no ano que vem, agravando a desesperança dos Tapirapé.

Ao longo da última década, as lideranças Tapirapé sofreram uma série de ameaças de morte e tentativas de homicídio, que atribuem aos fazendeiros e posseiros que ocupam a área norte da Urubu Branco.

Em 2002, a desintrusão do território foi decidida no julgamento de uma ação civil pública, que provocou uma série de recursos judiciais dos não indígenas com o objetivo de permanecer na TI.

Agora, o procurador federal junto à Funai, Lusmar Soares Filho, pretende entrar com nova liminar pedindo a retirada imediata daqueles que não têm recursos pendentes na Justiça.

A Pública testemunhou o clima de desespero entre os Tapirapé com a rapidez do desmatamento em contraste com a morosidade da Justiça. A memória da quase extinção do povo ainda é vívida na Urubu Branco. Em meados do século 20, após o contato com doenças dos não indígenas e guerras com outros povos originários, a população local chegou a se reduzir a 40 pessoas.

A recuperação do povo, hoje com 800 moradores na TI., está diretamente ligada à reconquista do território, o que não é bem compreendido pelos não indígenas, como diz Kaorewyei Reginaldo Tapirapé, ex-cacique e presidente da Coordenação de Organizações dos Povos Indígenas Apyãwa.

Muita gente pergunta para que o índio quer terra, “acham que isso atrapalha o desenvolvimento”, conta. “Não entendem como os povos indígenas usam a terra. A terra é o principal regulador da humanidade, é dela que tiramos toda nossa vida”, diz.

Como explicou o professor Nivaldo Korira’i Tapirapé, em uma aula sobre aquecimento global para jovens do primeiro ano do ensino médio na Escola Estadual Indígena Tapita’wa, alguns brancos pensam só no presente. “Nós, povos indígenas, pensamos no presente e no futuro.”
Corte ilegal e trabalho escravo

No primeiro semestre deste ano, foram realizadas quatro operações para combater o desmatamento ilegal no território dos Tapirapé. No dia 5 de abril, uma ação da Polícia Federal (PF) prendeu quatro pessoas extraindo pau-brasil na TI.

Um mês depois, a Polícia Militar, em uma operação conjunta com o Ibama, prendeu mais 12 homens dentro da área. Na ocasião, os policiais relataram que os trabalhadores que cortavam a floresta foram encontrados em situação análoga à escravidão, tendo sido trazidos de Minas Gerais pelos madeireiros.

Na operação foram apreendidas três espingardas de fabricação artesanal e uma espingarda calibre 32 com 18 cartuchos. De acordo com Leandro da Silva, chefe da Unidade Técnica do Ibama de Barra do Garças, responsável por todo o Alto Araguaia, a operação chegou a localizar o chefe dos trabalhadores, um homem identificado como Frederico Bandeira de Alencar, que fugiu em uma caminhonete Hilux. Após perseguição, o veículo foi encontrado, com a documentação, abandonado no meio da mata.

Leandro destaca a condição desumana na qual os trabalhadores dos madeireiros foram encontrados. “Eles ficam igual caranguejo, comendo na lama, dormindo em barracos”, conta, destacando, entretanto, que não compete ao Ibama avaliar a condição análoga à escravidão. Como estavam derrubando a mata ilegalmente, os trabalhadores foram presos provisoriamente no presídio de Porto Alegre do Norte, de onde já foram liberados.

Em depoimento, alegaram que Frederico, o chefe deles, trabalhava para um homem chamado Ailton. De acordo com Leandro, após a operação, ele localizou um registro de propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR), no local do desmatamento. A propriedade, dentro da TI, está no nome de Ailton de Paula Souza. Foram lavrados autos de infração por crime ambiental em nome de Frederico e Ailton.

No ano passado, o Ibama já havia multado em R$ 3,5 milhões um madeireiro identificado como Edimar Lima da Silva, apontado como responsável pela destruição de mais de 800 hectares de floresta nativa na TI Urubu Branco.

A ação foi planejada após relatos de funcionários da Funai dando conta de que caminhões carregados de madeira eram vistos saindo do território.

Na ocasião, os agentes ambientais desativaram um acampamento e três casas construídas dentro da TI, segundo o agente do Ibama. De acordo com Leandro, a área autuada em nome de Edimar em 2018 também fica dentro do polígono declarado no nome de Ailton, e portanto outra multa no mesmo valor seria aplicada ao “proprietário”.

Apenas cinco dias após a operação, os indígenas voltaram a ouvir o ronco das motosserras, e algumas lideranças resolveram procurar, a pé, outros madeireiros. Encontraram mais um grupo que fugiu ao perceber a presença dos Tapirapé, conforme o Boletim de Ocorrência (BO) registrado pelos indígenas na delegacia da Polícia Judiciária Civil de Confresa.

Eles só conseguiram capturar um deles, Emerson Gilmar de Souza, que foi imobilizado e levado até a takana, a casa espiritual da aldeia Tapitãwa, onde foi pintado com jenipapo e posteriormente levado para a delegacia, sem sinais de lesões, segundo o BO.

O cacique Makapyxowa Valdemar Tapirapé, da aldeia Kara’ytawa, ou Santa Laura, conta que, mesmo idoso, participou da busca aos madeireiros.

Na região onde Emerson foi encontrado, há duas cachoeiras sagradas para os Tapirapé, explica o cacique. “Lá tem os espíritos das nossas crianças, temos muito respeito por esse lugar, e o desmatamento tá chegando muito perto.”

Conforme registrado no BO, os indígenas contaram que Emerson mencionou apenas o apelido do seu chefe, Pezão, quando questionado para quem trabalhava.

O documento diz que essa é a alcunha de Adejair Lima da Silva, morador da vila de Veranópolis, na zona rural de Confresa. Em 2011, Adejair havia sido preso provisoriamente como um dos suspeitos pelo assassinato de Antenor Luiz Chiossi, supostamente em uma emboscada. Chiossi, por sua vez, já havia sido autuado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema) pelo menos duas vezes por crimes ambientais.

Pezão teve um habeas corpus negado por unanimidade também em 2011. Segundo os indígenas e a Funai, no entanto, ele continua solto, ainda vivendo na vila próxima à TI. “É um cara muito teimoso, a PF já conhece. Ele joga os peões lá dentro e a madeira já sai trabalhada para transportar para o Tocantins”, afirma Dudu.

Na última semana de junho, logo antes da visita da reportagem ao local, a Polícia Civil de Confresa e a Funai fizeram outra operação na TI, dessa vez localizando apenas toras de madeiras recém-cortadas.

O coordenador da Funai em Confresa relata que os caminhões de madeira saem da TI Urubu Branco principalmente aos domingos à noite e nos feriados, “quando não tem ninguém autuando”.

“Se a PF, o Ibama e a Funai fizessem uma operação grande, por muitos dias, e pagassem os cabeças, que os juízes já sabem quem são, dava uma parada no desmatamento”, diz. Dudu acrescenta que, após a última operação, em junho, os indígenas foram ao local retirar parte da madeira encontrada. “Teve índio que pisou em madeira com raiva, outros choraram”, relata.

O cacique Valdemar relata que, entre as principais consequências do desmatamento na região, está a diminuição da caça. O povo Tapirapé é conhecido pelas tradições festivas e religiosas, bem como pela prática da caça tradicional. “Quanto mais nós esperarmos, vai acabar essa mata toda”, afirma.

Elber conta que a queixada, conhecida como “porcão”, uma das principais fontes de proteína dos Tapirapé, já está difícil de ser encontrada dentro da TI.

“Quando havia cobertura vegetal completa, e a gente saía para a caçada, em meio dia ou meia hora a gente conseguia achar animal. Hoje você leva dois ou três dias para conseguir matar um animal. Tem vezes que a gente volta sem nada”.
Intimidações, ameaças e atentados

A Polícia Civil de Confresa e a Funai têm orientado os Tapirapé, por segurança, a não montar operações autônomas para buscar os invasores de seus territórios.

De acordo com o cacique Elber, desde a homologação da terra, a cada operação feita por indígenas ou oficiais para prender invasores, há algum tipo de conflito ou ameaças como retaliação. “Sempre que agimos por conta, as pessoas reagem com mais violência. Ficam com raiva, perseguem lideranças.”

Elber teme que, para além do conflito fundiário, a população seja incitada a ser mais violenta com os indígenas. “Sentimos que esse governo está incentivando o preconceito que já existe contra os indígenas. Agora, com a possibilidade de armamento, temos ainda mais medo de acontecer uma violência contra as lideranças e o povo Tapirapé.”

As principais ameaças têm ocorrido fora da TI, na estrada de chão que leva à área urbana de Confresa ou quando os indígenas estão na cidade.

Em agosto do ano passado, a indígena Josinete Tapirapé aguardava o marido, Aguinaldo, que estava na fila do banco, em Confresa, quando um homem a abordou para perguntar de onde ela era. Quando respondeu que vivia na Urubu Branco, ele alertou, irônico: “Cuidado, a onça vai ficar esperando vocês voltarem”, afirma a indígena. “Ele falou que, se a gente voltasse tarde, a onça estaria com fome.”

Ela avisou o marido na hora, e ele percebeu que o homem estava falando sobre o próprio revólver. “Ele falou que ia nos esperar toda a tarde e à noite, no caminho da entrada da TI.” O casal deixou o banco e foi embora na hora, sem cumprir outros compromissos que tinham na cidade. “Quando eu lembro disso, não quero mais voltar para Confresa”, diz Aguinaldo.

Em janeiro de 2018, o professor indígena Daniel Kabixana, que vivia na Aldeia Hawalora, foi assassinado a pedradas por dois jovens após sair de um bar onde assistia a um jogo de futebol. Em entrevista concedida a um veículo local, após serem presos, os jovens afirmaram que abordaram o indígena para roubar sua motocicleta e R$ 20.

Eles disseram que fingiram ser policiais para abordar Kabixana e que resolveram matar “o índio” para ele não denunciar o roubo. Após o assassinato, os Tapirapé fizeram uma manifestação em frente à delegacia de Confresa.

Apesar de o assassinato não ter sido considerado crime de ódio ou parte do conflito fundiário, Eunice Dias de Paula, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), afirma que a expansão do agronegócio na região e o transporte de soja após o asfaltamento da BR-158 estão interferindo diretamente no aumento da criminalidade do município.

A soja é escoada para o porto de Itaqui (MA), e nesse contexto muitos caminhoneiros se hospedam na cidade, esperando o desafogamento do trânsito no porto.

“Imagine cem carretas por dia em uma cidade pequena. Aumentou muito o número de bares, a prostituição, inclusive infantil, e o nível de violência no geral. A morte do professor está dentro deste contexto”, opina.

As perseguições já duram mais de uma década, e parecem estar relacionadas à desintrusão da terra indígena. Em 2008, quando estava em uma padaria com seu filho, Elber foi ameaçado por outros clientes, armados, que afirmaram ser fácil assassiná-los no caminho de volta à TI. “Disseram que a cidade não era aldeia”, conta.

Outro líder dos Tapirapé que afirma ter sofrido perseguição é Reginaldo. Formado em geografia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), ele conta que, também em 2009, costumava trabalhar e dormir no polo base da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) em Confresa, quando, uma noite, voltando de uma reunião em Brasília, recebeu uma ligação do então administrador local da Funai, Georthon Aurélio Lima Brito, avisando-o de que ele não poderia dormir na cidade. O coordenador havia recebido ameaças por telefone.

Na mesma noite, o polo base foi depredado com pedaços de pau, tendo portas e janelas quebradas. “Lá tinham coisas de valor, telefone, computador, e não roubaram nada. Arrebentaram a janela onde eu dormia”, conta Reginaldo. Naquele ano, uma força-tarefa formada pela PF, o Ibama e a Funai planejava uma ação para retirar os invasoresda TI.

O líder indígena explica que, na época, havia sido procurado por representantes dos invasores da TI para fazer algum tipo de acordo financeiro que possibilitasse a permanência deles no território. Ele acredita que a negativa os teria enfurecido.

Em 24 de outubro do mesmo ano, a base de fiscalização da Funai dentro da Urubu Branco foi alvejada pelos invasores. “Um dos tiros quase acertou um Tapirapé que se encontrava na varanda da casa. Eles estavam atirando de cima de um morro que está próximo à casa, o que faz pensar que possuíam armas de longo alcance”, destaca um relato de Eunice e de seu marido, Luiz Gouvêa de Paula, também integrante do Cimi. Há 40 anos o casal trabalha diretamente na Urubu Branco.

O coordenador da CTL da Funai, Dudu, um dos funcionários presentes na base da TI na ocasião, diz que também sofreu outras ameaças ao longo dos quase dez anos em que atua com os Tapirapé.

“Teve uma vez que nosso carro foi queimado. Os meninos foram fazer uma incursão e o pneu furou. Eles deixaram o carro lá e, quando voltaram, estava em chamas. Eu passei quatro anos trabalhando sem carro aqui, depois disso, por falta de verba. Eu não saio à noite daqui. Se der bobeira, no outro dia você não amanhece vivo”, prenuncia.

No ano seguinte, em 2010, um primo de Elber, o então cacique Xario’i Carlos Tapirapé, sofreu uma tentativa de homicídio enquanto estava na garupa de uma moto pilotada por seu irmão, Makarore Demilson, no caminho da aldeia para a cidade.

“Atropelaram a gente com outra moto, bateram atrás e quase nos mataram. Eu quebrei minha clavícula, fiquei cinco meses de repouso. Depois eles saíram.”

O ex-cacique destaca que não conseguiu ver o rosto dos dois homens que os atropelaram, apenas a cor vermelha da moto e as armas que portavam na cintura, mas acredita que tenham sido dois dos invasores da área norte.

“Na época, estava tendo muita derrubada na mata e tinham prendido alguns peões. Acho que, se não estivéssemos já próximos da cidade, eles teriam tentado atirar em nós”, lembra.

Depois do ocorrido, Carlos fez um BO, mas ninguém foi preso. Ele conta que, desde então, frequenta menos a cidade. “Nesse dia mudei muito. Fiquei com medo porque aqui a violência é intensa.”

Os caciques da TI Urubu Branco orientam o povo Tapirapé a não frequentar a cidade depois do anoitecer, além de não deixar o território indígena sem companhia e nunca beber na cidade.
Sem norte

A TI Urubu Branco foi demarcada em 1993 e homologada em 1998. Na época, dezenas de grandes fazendeiros e grileiros viviam em seu território. Enquanto parte deles aceitou a indenização dada pela Funai e deixou a área, outra parte, formada por quatro famílias, questionou o valor, alegando que as benfeitorias que possuíam valiam mais.

Durante a ação de desintrusão da área, realizada finalmente em 2002, após a decisão liminar da ação civil pública, os fazendeiros recorreram, pedindo a revisão do limite da TI.

Eles alegaram ainda que os indígenas estavam destruindo suas propriedades, a fazenda Mata Norte, da família de Elenilza Borges de Rezende; a fazenda São Francisco, da família de Francisco Pereira Artiaga; a fazenda Nova Zelândia, da família de Seles Pereira Neto; e a fazenda Jacarandá, da família de Ari Luís Sehn.

Os proprietários entraram com a ação juntos, contratando, à época, o advogado Luiz Carlos da Silva Lima, conhecido como Militão.

Jurista renomado, que chegou a ocupar uma cadeira na Academia Goiana de Direito, Militão faleceu em um acidente aéreo em 2010. Ele foi o fundador da Associação dos Fazendeiros do Araguaia e do Xingu (Asfax), em 1980.

No livro Donos de terras: trajetória da União Democrática Ruralista (UDR), a Asfax é citada como uma das organizações presentes na reunião de formação da radical associação patronal, em 1985.

A UDR já teve um de seus ex-presidentes, Marcos Prochet, condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato do agricultor sem-terra Sebastião Camargo, em 1998, durante o despejo da fazenda Boa Sorte, no Paraná.

Além de advogar pelos fazendeiros que ocupam a área norte da TI Urubu Branco, Militão ficou conhecido por representar os fazendeiros nos conflitos de demarcação da TI Xavante Marãiwatsédé, antiga fazenda Suiá Missú, em São Félix do Araguaia.

Hoje, a viúva de Militão, Sandra Caetano Lima, e sua filha, Maria Tereza Caetano, são as advogadas responsáveis por defender os fazendeiros na Urubu Branco.

Não é a primeira vez que a filha segue os passos do pai. Em 2001, Maria Tereza representou a empresa Jatobá Agricultura e Pecuária contra a Funai, questionando a demarcação da TI Kaiowá Potrero Guaçu, em Dourados (MS).

Na época da desintrusão da TI Urubu Branco, o desembargador Souza Prudente acatou parcialmente o recurso dos fazendeiros, em uma decisão liminar, para que eles pudessem manter suas propriedades intactas até que a perícia confirmasse seus valores.

Segundo o procurador Lusmar Soares Filho, responsável pela ação civil pública de 2002, com o deferimento parcial em segunda instância, os fazendeiros voltaram “com tudo”. “A interpretação deles é que tinham ganho a causa”, explica.

Finalmente, em 2017, o magistrado Souza Prudente julgou o mérito do agravo dos posseiros, pedindo a desintrusão. Com o passar dos anos, boa parte do pagamento da indenização se tornou nulo, diante das multas ambientais devidas pelos fazendeiros. 

Elenilza Borges de Rezende e sua família, por exemplo, devem o equivalente ao desmatamento de mais de 900 hectares de mata nativa.

Questionado sobre a demora da Justiça, em reunião com as lideranças Tapirapé no centro da TI Urubu Branco, no dia 7 de julho passado, o procurador afirmou que acredita que houve “negligência por quem continuou o processo” e, também, “falta de argumento por parte do TRF-1. Mas o pessoal voltou não só para ocupar as casas, mas com tudo e com mais gente. Aí a Funai colocou uma base de fiscalização e perdeu o controle. Pela deficiência e falta de recurso no órgão, não manteve essa base contínua e o pessoal voltou a invadir. Isso se passou 16 anos.”

A cada pessoa intimada a deixar sua casa, novos recursos de apelação podem ser interpostos. Foi o que ocorreu dias antes da visita de Lusmar à TI. Em 2 de julho, o desembargador federal Jirair Aram Meguerian suspendeu o cumprimento da sentença de desocupação da área, acatando outro recurso interposto pelos invasores.

Desde a última desintrusão na TI Urubu Branco, entretanto, as propriedades asseguradas pela liminar foram arrendadas e invadidas por outros posseiros. “Há, inclusive, muitos conflitos fundiários entre posseiros dentro da área indígena, muito negócio sendo feito, arrendamento”, explica Lusmar.

O procurador visitou todas as delegacias da região do Alto Araguaia e mapeou cerca de 80 procedimentos criminais instaurados por crimes praticados dentro da TI nos últimos anos, que vão desde danos ambientais até o homicídio de um posseiro.

O último levantamento da Funai para mapear os fazendeiros e posseiros que vivem dentro da TI foi em 2016 e mapeou quase 200 ocupantes ilegais, segundo Dudu. O coordenador da CTL da Funai calcula que há mais de 10 mil cabeças de gado sendo criadas na região.

Hoje, a ocupação na área norte do território Tapirapé, mesmo ilegal, já é abastecida com energia elétrica pela Energisa e por uma torre de internet da Oi.

“Eles estão completamente estruturados, enquanto os índios perdem parte de seu território e sofrem com a iminência de um conflito, não podem caçar, coletar frutos ou andar por lá sem serem ameaçados.”

Lusmar acrescenta que os invasores têm consciência de que a área é demarcada, mas fazem uso “dos muitos instrumentos legais para protelar a saída o máximo que puderem” e, assim, obtêm mais lucro. “É uma região rica, eles vão protelando e lucrando. São fortes porque os mais fracos não recorrem”, opina.

Desde a visita recente à TI Urubu Branco, o procurador da Funai reúne documentos para fundamentar outra ação civil pública, que consiga expulsar do território Tapirapé pelo menos aqueles que não estão assegurados por recursos. A ideia é entrar com um pedido de liminar, entendendo a urgência para a desintrusão da área.

Caso seja acatada pelo juiz, a ação de tutela antecipada pode correr em menos de um mês, pedindo a desocupação compulsória da TI. “Temos que tomar uma medida urgente para evitar um conflito entre indígenas e invasores”, afirma Lusmar.

Após explicar a proposta para os Tapirapé, debaixo do sol quente e ar empoeirado do Alto Araguaia, o procurador tentou melhorar o humor dos indígenas, cujas falas se dividiram entre crítica e conciliação com as décadas de lapso jurídico, pedindo a formação de uma roda para que fosse dada uma espécie de grito de guerra. A atitude despertou o ânimo de alguns e o desconforto e riso de outros.

“Aqui os invasores estão rindo de vocês do governo, e não de nós. Nós podemos muito bem fazer guerra contra os posseiros. Tá na mão de vocês, quem tem que correr são vocês”, alertou o professor e cacique Genivaldo Tapitãwa, um dos últimos a falar antes do fim da reunião.

Por Texto de Julia Dolce e fotos de José Cícero da Silva, da Agência Pública
*Conteúdo publicado originalmente no site da Agência Pública
Lembrar é fácil para quem tem memória. Difícil é esquecer para quem tem coração.

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Destaques Da Semana

Teir Suspensão deseja a todos um Feliz Natal e um Feliz 2019

Teir Suspensão deseja a todos um Feliz Natal e um Feliz 2019
"Está chegando o Natal, tempo de celebrar o nascimento de Jesus, e o nascer de um Novo Ano.

Poder Legislativo-GO

Equipe do Programa Criança Feliz de Abadia de Goiás recebe a visita da coordenadora do Programa

Equipe do Programa Criança Feliz de Abadia de Goiás recebe a visita da coordenadora do Programa
O encontro aconteceu na sede do CRAS, e contou com a presença da Secretária do Bem Estar Social, Cinthia Mara, Coordenadora do CRAS Maria Izabel, Assistente Social Luciana de Oliveira,Supervisora do Programa Criança Feliz Saiury e as visitadoras do programa Rita Paiva, Divina, Cleonice e Kárita que realiza o trabalho através de acompanhamento periódico de grávidas e crianças de até três anos de idade, que recebem o Bolsa Família.

Prefeito de Abadia de Goiás Romes Gomes participa da solenidade Internet para Todos

Prefeito de Abadia de Goiás Romes Gomes participa da solenidade Internet para Todos
O Governo Federal realizou na tarde desta segunda-feira(12) no Centro de Convenções Internacional de Brasília solenidade com a presença do presidente Michel Temer,ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, e mais de 2.400 prefeitos que assinaram o termo de adesão ao programa Internet para todos.

Saúde fortalece Atenção Básica com ações da Tutoria

Saúde fortalece Atenção Básica com ações da Tutoria
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), tem desenvolvido uma série de iniciativas com o propósito de ampliar, qualificar e humanizar o atendimento nas unidades básicas de saúde em todo o Estado.

Vereador Professor Junior de Abadia de Goiás, faz homenagem as mulheres no dia Internacional da Mul

Vereador Professor Junior de Abadia de Goiás, faz homenagem as mulheres no dia Internacional da Mul
Que a coragem esteja sempre contigo. Que toda a alegria do mundo impulsione os teus passos. Que o brilho do sol seja eterno em tuas aspirações. Parabéns

Abadia de Goiás 62 anos de crescimento

Abadia de Goiás 62 anos de crescimento
Que as nossas conquistas sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós que fazemos o amanhã. Trabalhamos por uma Abadia de Goiás que trilha um caminho mais justo, participativo e igualitário. Parabéns gente guerreira que tem vontade de vencer!

Prefeito vai até Pirenópolis em busca de parcerias para realização de cirurgias eletivas

Prefeito vai até Pirenópolis em busca de parcerias para realização de cirurgias eletivas
O prefeito de Abadia de Goiás Romes Gomes,acompanhado do Verador Zé da Patrola, Secretária de Saúde Eliane Águas e nossa servidora Nadia da regulação se deslocaram na manhã desta sexta-feira(16) até a cidade de Pirenópolis para parcerias com o hospital Estadual para cirurgia eletivas que estão paradas desde 2011 no município de Abadia.

Secretaria de Obras executa manutenções em diversos pontos da cidade

Secretaria de Obras executa manutenções em diversos pontos da cidade
Com o objetivo de dar continuidade aos serviços de manutenção da cidade, a Secretaria de Obras manteve, durante o período de férias coletivas, algumas equipes de plantão.

Câmara Municipal de Abadia de Goiás

Prefeitura promove noites de integração com grupo da Melhor Idade Alegria de Viver

Prefeitura promove noites de integração com grupo da Melhor Idade Alegria de Viver
Toda quinta-feira é especial no Centro dos Idosos de Abadia de Goiás. São noites alegres e divertidas. Hoje (17/05) foi mais que especial para todos os integrantes, onde foi comemorado os aniversariantes do mês, Adelino - 65 anos e Henrique - 82 anos de idade.

Conselho Municipal do Meio Ambiente realiza reunião ordinária

Conselho Municipal do Meio Ambiente realiza reunião ordinária
Com a participação de conselheiros representantes do Poder Público e da Sociedade Civil, a reunião teve como pauta a apresentação do relatório de atividades realizadas, prestação de contas e o planejamento ambiental para o ano de 2018.

ALLENKAR SUSPENSÃO e família deseja um feliz Natal a todos

ALLENKAR SUSPENSÃO e família deseja um feliz Natal a todos
O Natal dos sonhos é aquele que você idealiza no espírito, sente no coração e partilha na solidariedade!

Central Distribuidora de Bebidas do Silva

Mensagem da Primeira Dama de Abadia de Goiás, Silmara de Abreu.

Mensagem da Primeira Dama de Abadia de Goiás, Silmara de Abreu.
O verdadeiro espírito do natal encontra – se em todas as boas ações que fazemos durante nossas vidas.

O vereador professor Júnior e sua família deseja um Feliz Natal e um Ano Novo muito próspero a todo

O vereador professor Júnior e sua família deseja um Feliz Natal e um Ano Novo muito próspero a todo
Natal é a ternura do passado, o valor do presente e a esperança de um futuro melhor.

A LOUCAS POR ESMALTES EM TRINDADE ESTÁ COM UMA COLEÇÃO COMPLETA DE ESMALTES!

A LOUCAS POR ESMALTES EM TRINDADE ESTÁ COM UMA COLEÇÃO COMPLETA DE ESMALTES!
Se você deseja unhas perfeitas, a Loucas por Esmaltes, tem uma linha completa para você! A loja chegou para encantar e cuidar das suas unhas. Com uma coleção diva, com as mais variadas cores. Venha conferir!! Aproveite e avise as amigas da novidade. Situado a Rua Rocha Lima, nº 143, Centro, Trindade Goiás.

O Silva e sua família da Central Distribuidora de Abadia de Goiás, deseja aos seus clientes e amigo

O Silva e sua família da Central Distribuidora de Abadia de Goiás, deseja aos seus clientes e amigo
Que neste Natal e em todos os dias do próximo ano, possamos fazer de Jesus nosso melhor amigo, pois Ele é o maior motivo do Natal e da nossa existência. Feliz Natal e um novo ano cheio de amor, paz, amizade, humildade e sabedoria.

Vereador Zé da Patrola deseja um Feliz Natal e Feliz Ano Novo a população abadiense.

Vereador Zé da Patrola deseja um Feliz Natal e Feliz Ano Novo a população abadiense.
Como representante na Câmara de Vereadores de nossa cidade, desejo que as alegrias do Natal e das Festas de Ano Novo, se estendam por todos os dias de 2019, com muita saúde e prosperidades para todos os Abadienses.

Vereador Delei Faz Homenagem As Mães Abadienses

Vereador Zé da Patrola recebe elogios pelos serviços prestados

Vereador Zé da Patrola recebe elogios pelos serviços prestados
O vereador Zé da Patrola de Abadia de Goiás é considerado o vereador que defende a população abadiense

Profissional substituto do Programa Mais Médicos começa a atuar no município

Profissional substituto do Programa Mais Médicos começa a atuar no município
Nesta terça-feira, dia 27 de Novembro o mais novo médico, Dr. BRUNO OLIVEIRA ARAÚJO ROSAS substituto contratado via programa Mais Médicos do Governo Federal, já se apresentou e começou os atendimentos em nosso município no atendimento de pacientes na atenção básica de Saúde.

Feliz Dia Das Mães

Vereador Luizinho Da Saúde Deseja A Todas As Mães Abadienses Um Feliz Dia Das Mães

Abadia de Goiás 62 anos de fundação.

Abadia de Goiás 62 anos de fundação.
Ao completar mais um ano de fundação, temos a certeza de que estamos e devemos Fazer algo novo ao nosso município.

Vereador Zé Da Patrola Faz Homenagem As Mães Abadienses

Prefeito de Abadia de Goiás assina ordem de serviço para obra do Estádio Municipal

Prefeitura e Ação SocialPrefeito e comitiva visitam horta Comunitária de Abadia de Goiás

Professor Lucas do Avançar estende as mãos aos mais necessitados

Professor Lucas do Avançar estende as mãos aos mais necessitados
Enquanto muita gente poderosa vê o natal como festa de ostentação, farras, bebidas e muita fartura em suas mesas, o professor Lucas Afonso diretor do Avançar; escola de treinamento especial para profissionalizantes em parceria com o Colégio Estadual Manoel Libaneo em abadia de Goiás

o Vereador Worley Diniz Tavares (Bo), deseja um Natal de muita paz e um Ano Novo repleto de acontec

o Vereador Worley Diniz Tavares (Bo), deseja um Natal de muita paz e um Ano Novo repleto de acontec
Boas festas! Que este Natal seja o mais belo e especial de todos. Que seja também a razão dos maiores sorrisos e de uma esperança honesta para os desafios que chegarão no próximo ano, Feliz 2019.

Vereador Vanderlei Alves de Carvalho ( Delei ) e sua família, deseja um Feliz Natal e um Próximo An

Vereador Vanderlei Alves de Carvalho ( Delei ) e sua família, deseja um Feliz Natal e um Próximo An
As sementes da vida precisam ser semeadas com paz e amor, e assim, poder gerar o alimento que precisamos para viver.

Primeira-dama de Abadia de Goiás participa de Assembleia Extraordinária do COEGEMAS

Primeira-dama de Abadia de Goiás participa de Assembleia Extraordinária do COEGEMAS
A Primeira-dama de Abadia de Goiás, Silmara Abreu, participou nesta quarta-feira, dia 28 de Novembro no auditório dp CEAS de uma Assembleia Extraordinária do COEGEMAS (Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social) em Goiânia. Ocasião onde foi realizado a eleição para os cargos da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho de Representantes Regionais e da CIB do Colegiado Estadual dos Gestores Municipais de Assistência Social do Estado de Goiás – COEGEMAS-GO.

Essa é a minha mensagem de natal para você, com muito carinho.