São cumpridos 18 mandados de prisão; segundo Polícia Civil, líderes da organização criminosa atuavam de dentro da cadeia.
Foto: Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil cumpre, nesta quinta-feira (7), 18 mandados de prisão contra suspeitos de matar pelo menos 15 pessoas na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a corporação, os líderes do grupo atuavam de dentro dos presídios. Outros 22 já haviam sido capturados, apontados como responsáveis por mais de 80 assassinatos.
A Operação Fim da Linha foi deflagrada nesta manhã pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). Ela integra a última etapa da Operação Descarrilamento, que já teve duas etapas. As prisões fazem parte de uma investigação que apura, além dos homicídios, a prática de tráfico de drogas.
O G1 entrou em contato, às 8h15, com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) e aguarda um posicionamento sobre o caso.
Segundo a assessoria de imprensa da corporação, as investigações começaram há 4 meses, depois que foi identificado um aumento de 20% no número de assassinatos na capital entre julho e setembro deste ano.
Descarrilamento
A primeira fase da Operação Descarrilamento foi deflagrada no dia 5 de setembro deste ano. Na época, 14 foram presas. O grupo - seis homens e oito mulheres com idades entre 20 e 25 anos - foram detidos em Goiânia, Abadia de Goiás, Trindade e Heitoraí.
Já a segunda etapa das investigações foi realizada 29 dias depois, prendendo oito homens suspeitos de cometer pelo menos 28 assassinatos. Na época, a polícia informou que els agiam com grande violência contra os integrantes das quadrilhas rivais, atirando dezenas de vezes contra elas.
"No celular de um dos presos encontramos uma lista com 18 nomes para serem mortos. Acreditamos que eles sejam responsáveis por 60% dos homicídios na região este ano", informou o delegado Dannilo Proto, responsável pela segunda etapa da operação.
Presos na operação são levados para a delegacia em Goiânia (Polícia Civil/Divulgação)
Por: Agência G1
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