Viação Reunidas atendia 200 bairros e transportava cerca de 1 milhão de passageiros por mês. Outra empresa passará a atender a região para evitar que passageiros sejam prejudicados.
Empresa do transporte coletivo decide parar de operar temporariamente em Goiânia
A empresa Viação Reunidas, uma das responsáveis pelo transporte coletivo na Grande Goiânia, suspendeu temporariamente as atividades e retirou os ônibus de circulação. O motivo foi a queda nas receitas da companhia causada pela pandemia do coronavírus e diminuição no número de passageiros. Ao todo, a empresa atendia 200 bairros e transportava cerca de 1 milhão passageiros por mês.
A suspensão começou no sábado (13) e não há uma data para que seja retomada. A Viação Reunidas operava 110 linhas que atendem as regiões oeste e noroeste de Goiânia, além de Trindade, Goianira, Abadia de Goiás, Guapó, Brazabrantes, Santo Antônio de Goiás e Nova Veneza.
A Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (Cmtc) informou que “determinou que a empresa Rápido Araguaia realizasse o atendimento nas linhas do arco Oeste, e que são operadas pela Viação Reunidas. A medida garante o transporte de passageiros sem prejuízo no embarque e desembarque”.
Ao todo, 400 funcionários também foram afetados com essa suspensão das atividades da empresa. A Viação Reunidas informou que os salários dos empregados e o vale alimentação estão atrasados.
“Com a pandemia, esse desequilíbrio foi drasticamente aumentado, chegando ao ponto da gente perde 70% das nossas receitas. Reduzimos os custos da empresa drasticamente, buscamos financiamentos nas instituições financeiras para cobrir essa falta de caixa, negociamos com o estado uma compensação por uma queda drástica de demanda. Porém, isso não foi suficiente para evitar que a empresa suspendesse suas operações”, disse o diretor executivo da empresa, Henrique Vinícius da Paz.
A empresa espera, agora, a liberação de linhas de créditos para que possa regularizar a situação financeira e voltar a operar.
Empresa retira ônibus de circulação devido a crise financeira — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Por Vitor Santana, G1 GO
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