Por Hely Ferreira
Ativista Greta ThunbergFoto: CRISTINA QUICLER / AFP
Antigamente, os problemas ligados ao meio ambiente eram entendidos como de responsabilidade local. Com o passar dos anos, passou-se a entender que o mesmo deve ser encarado como uma preocupação global. Não é por acaso, que o Direito Internacional Público, está cada vez mais preocupado com o tema.
Atualmente, quando se fala em questões ambientais, de imediato se pensa nos rios juntamente com os peixes, oceano despoluído, preservação da camada de ozônio, conservação da fauna e da flora.
Por mais que se fale dos riscos que o planeta Terra corre por conta do descaso com relação à agressão desenfreada a natureza, infelizmente, há quem se comporte como ouvido de mercador. Ainda bem que segundo dados científicos, as questões climáticas aparecem como uma das prioridades de preocupação por parte dos jovens.
Daí se explica o surgimento de pessoas como Greta Thunberg, que embora haja quem diga que a garota está se tornando uma espécie de fetiche e que seu discurso é algo direcionado por terceiros, é preferível o discurso dela ao da agressividade de quem deveria ser exemplo. Ou será, que o que ela fala não tem valor? O fato inegável é que existe um comportamento diferenciado por parte da adolescente.
É possível que alguém ache que ela está deixando de viver a adolescência para se preocupar com outras coisas. Mas algo que não se tem como negar, é que ela não utiliza o seu tempo para contribuir com a famosa indústria cultural.
Espero que suas atitudes não a leve a fazer trampolim para exercer algum cargo público em seu país de origem. Se a mesma fosse brasileira e tivesse nascido em algum clã da política nacional, é possível que a mesma ensaiasse uma pré-candidatura na cidade onde nasceu e pegasse carona no sobrenome.
Hely Ferreira é cientista político.
Nenhum comentário:
Postar um comentário